Edição do Dia
A Volkswagen anunciou na terça-feira (4) planos de investir 1 bilhão de euros no Brasil até 2026, como parte de uma estratégia de crescer 40% no país nos próximos anos. Em comunicado, a montadora alemã disse que o investimento incluirá o desenvolvimento local de motores de combustão movidos a etanol e a expansão de seu modelo de negócios de assinatura, voltado para o aluguel de carros.
A empresa também pretende lançar dois modelos totalmente elétricos no Brasil este ano. Até 2025, 15 novos veículos elétricos e híbridos deverão ser lançados no país. A meta da Volkswagen é crescer 40% no Brasil até 2027. Na América do Sul, a montadora espera que sua fatia de mercado expanda 11% anualmente até 2030.
Os veículos híbridos também seguirão no médio prazo. Até o final de 2023, a empresa traz para o Brasil seus primeiros modelos totalmente elétricos – o Volkswagen ID.4. e a identificação. Zumbido. No total, o mercado automotivo sul-americano deve crescer 11% ao ano até 2030 – tornando-se um dos mercados que mais crescem no mundo. A empresa está implementando sistematicamente sua estratégia para expandir rapidamente seus negócios em mercados em crescimento e intensificar a mobilidade sustentável. A Volkswagen comemorou na terça 70 anos de fundação no Brasil.
Thomas Schäfer, CEO da marca Volkswagen disse que, como um mercado automotivo em rápido crescimento, a América do Sul é de importância estratégica para a Volkswagen. “Nos últimos anos, a equipe local conseguiu a reviravolta e melhorou de forma sustentável a lucratividade e a competitividade. A tarefa agora é continuar trabalhando na posição de custo e, ao mesmo tempo, implementar a ofensiva de produto. Para isso, estamos investindo um bilhão de euros na América do Sul até 2026.” A
A região da América do Sul voltou à lucratividade em 2021 depois de muitos anos e já fez uma contribuição significativa para os ganhos no ano seguinte, 2022. A região está se esforçando para obter mais melhorias como parte do ACCELERATE FORWARD | Programa de desempenho Road to 6.5.
Alexander Seitz, presidente executivo do Grupo Volkswagen South America, explicou que, com a ofensiva de produtos, está trazendo veículos extremamente atraentes para clientes no Brasil e na América do Sul. “Isso nos ajuda a acelerar a transformação para a mobilidade de carbono zero e totalmente em rede. E estamos fazendo um bom progresso. O novo Polo já é o carro mais vendido no Brasil. O lançamento do ID.4 mais vendido e do icônico ID. O burburinho no mercado brasileiro nos trará mais impulso.”
A empresa está investindo um bilhão de euros na América do Sul até 2026 no desenvolvimento de motores de combustão baseados em etanol e novos modelos de negócios. Por exemplo, mais de 3.000 assinaturas de carros foram feitas no Brasil em 2022 na Volkswagen – esse número deve crescer cerca de 150% em 2023.
Ao mesmo tempo, a Volkswagen oferecerá seus primeiros veículos totalmente elétricos – o ID.4 e a identificação. Buzz – no Brasil como assinaturas em 2023, impulsionando assim sua transformação para um provedor de mobilidade sustentável. A empresa espera que a transformação para e-drives puros no Brasil seja menos dinâmica do que na Europa – a participação geral de veículos BEV puros em 2033 no mercado brasileiro é estimada em cerca de 4%. No entanto, a Volkswagen pretende crescer mais rápido do que o mercado no segmento de BEV.
Até que o mercado esteja totalmente eletrificado, a Volkswagen contará com acionamentos alternativos e abertura à tecnologia. Por exemplo, todos os novos modelos produzidos na região continuarão funcionando com 100% de biocombustível. Ao fazê-lo, eles fazem uma importante contribuição para a estratégia de sustentabilidade e para o Way to Zero da Volkswagen South America.
Os motores desenvolvidos na Europa serão adaptados e desenvolvidos no recém-inaugurado centro de desenvolvimento da Volkswagen do Brasil especificamente para esta finalidade. Os veículos flex-fuel desenvolvidos pela Volkswagen no Brasil podem rodar basicamente com etanol e gasolina, bem como qualquer mistura desses combustíveis.
Na Europa, um máximo de dez por cento de biocombustível é adicionado (E10). Um dos focos da ofensiva de produtos da Volkswagen é o segmento A0 e A, bem como CUVs/SUVs – o segmento de mercado que mais cresce no mundo. O segmento A0 já representa quase 40% do mercado sul-americano e também continuará a crescer desproporcionalmente ao mercado.
O etanol derivado da cana-de-açúcar é um combustível sustentável resultante da fermentação do açúcar com levedura. Em comparação com a gasolina, reduz as emissões de gases com efeito de estufa até 80 por cento.
Os campos de cana-de-açúcar para a produção de etanol representam menos de 0,8% das terras brasileiras. Quase 92% da cana-de-açúcar é colhida no centro-sul do Brasil, os 8% restantes no Nordeste – a cerca de 2.000 quilômetros da região amazônica. O biocombustível pode, portanto, dar uma contribuição decisiva para a redução de CO2 a curto prazo nesta região do mundo.
A Volkswagen iniciou a produção no Brasil há 70 anos em São Paulo – foi também a primeira fábrica fora da Alemanha. No início, 12 funcionários montavam peças importadas da Alemanha. Hoje, a Volkswagen é a maior fabricante de automóveis do Brasil, tendo produzido um total de 25 milhões de veículos em 70 anos, dos quais quatro milhões foram exportados. A empresa desenvolve e produz os modelos Polo, Virtus, Nivus, Taos e T-Cross, entre outros, em quatro fábricas no país e vende os carros em cerca de 500 concessionárias.
