Economia
Defensivos biológicos

Vittia registra prejuízo de R$ 14,56 milhões no 2º trimestre

A companhia reportou receita líquida de R$ 72,78 milhões no segundo trimestre do ano, queda de 53,6% ante o período de abril a junho do ano anterior.

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12 de agosto de 2023
Vinicius Palermo
Vittia registra prejuízo de R$ 14,56 milhões no 2º trimestre
O Ebitda ajustado ficou negativo em R$ 18,56 milhões no segundo trimestre do ano, ante um resultado positivo de R$ 15,69 milhões um ano antes.

O Grupo Vittia, que produz defensivos biológicos e inoculantes e nutrição especial de plantas, registrou prejuízo líquido de R$ 14,56 milhões no segundo trimestre de 2023, ante lucro de R$ 5,28 milhões em igual período do ano anterior. A companhia reportou receita líquida de R$ 72,78 milhões no segundo trimestre do ano, queda de 53,6% ante o período de abril a junho do ano anterior.

O Ebitda ajustado ficou negativo em R$ 18,56 milhões no segundo trimestre do ano, ante um resultado positivo de R$ 15,69 milhões um ano antes. Já a margem Ebitda ajustada ficou negativa em 25,5%, ante margem de 10% em igual período de 2022.

“O segundo trimestre de 2023 apresentou um cenário desfavorável para a comercialização de insumos, porém acreditamos que os fundamentos para o setor continuam a ser positivos para o ano e que a demanda será retomada no segundo semestre, especialmente para tecnologias inovadoras e sustentáveis que podem contribuir para aumento de produtividade em cenário mais desafiador para o produtor”, disse na quinta-feira (10) a administração da empresa, em comunicado de apresentação dos resultados, depois do fechamento do mercado.

Conforme a Vittia, uma confluência de fatores inibiu a comercialização de insumos, como dificuldades na negociação da safra de verão com cenário desfavorável de preço, atrasos na comercialização que levaram a atrasos no planejamento da próxima safra e queda dos preços das commodities, tanto das cotações internacionais como do preço pago para o produto no interior do Brasil.

“Esse cenário de preço impactou tanto a comercialização da safra 2022/2023, como também as vendas antecipadas da safra 2023/2024, alavanca importante para o início das compras de insumos e, dado que a tendência de queda persistiu ao longo do primeiro semestre, o produtor enxergou que a postergação das compras vinha beneficiando o seu custo de aquisição.”

A empresa informou também que Luís Eduardo Magalhães (BA) foi o local de instalação do primeiro Centro de Distribuição da Vittia, quase 20 anos atrás. Agora, a cidade irá abrigar o novo espaço de armazenamento da companhia: maior e mais moderno, ele será inaugurado em 20 de julho.

O espaço tem o dobro de capacidade de armazenamento (600 toneladas) e a área total passa de 900m² para 3926m². A área de construção, por sua vez, que antes ocupava pouco mais de 600m², tem atualmente 1485m².

O novo Centro de Distribuição possui uma sala climatizada para armazenamento de produtos, doca de recebimento, amplo estacionamento e espaço de atendimento aos clientes, além de ser totalmente abastecido por energia solar.

A Vittia atende 20 cidades da região: Barreiras, a mais próxima, está a pouco mais de 90 Km de distância. A mais distante, Cocos, fica a cerca de 380 Km. Com mais espaço para estocar os produtos, os clientes serão beneficiados pela possibilidade de entrega imediata. Já no caso de pedidos programados, o prazo de entrega da companhia irá cair pela metade – de 10 para apenas 5 dias.

“Luís Eduardo Magalhaes é um município no qual há expressivo crescimento do agronegócio. Por isso, é um local estratégico, onde temos grande quantidade de clientes e volume de demandas. Com aumento da capacidade de armazenamento, processos operacionais otimizados, gestão de estoque mais eficiente e mão de obra qualificada, a empresa conseguirá oferecer seus produtos com mais rapidez e qualidade para o cliente final, e isso terá impacto direto nas vendas”, afirma o Coordenador de Operações, Daniel Duo.

Além do Centro de Distribuição de Luís Eduardo Magalhães, a Vittia possui outros quatro CDs nas cidades de Sorriso (Mato Grosso), Primavera do Leste (MT), Jataí (GO) e Ijuí (RS).