Economia
Vendas maiores

Lucro da Kraft Heinz cresceu 7,7% e chegou a US$ 836 milhões

O resultado da Kraft Heinz é 7,7% maior em relação ao obtido em igual período do ano anterior, de US$ 776 milhões

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03 de maio de 2023
Vinicius Palermo
Lucro da Kraft Heinz cresceu 7,7% e chegou a US$ 836 milhões
As vendas orgânicas da Kraft Heinz aumentaram 9,4% no primeiro trimestre na comparação anual.

A companhia de alimentos Kraft Heinz, dos Estados Unidos, obteve lucro líquido de US$ 836 milhões, ou US$ 0,68 por ação, no primeiro trimestre deste ano, informou a companhia na quarta-feira (3). O resultado é 7,7% maior em relação ao obtido em igual período do ano anterior, de US$ 776 milhões, ou US$ 0,63 por ação. Em termos ajustados, o lucro subiu 13,3%, para US$ 0,68 por ação e superou a previsão de analistas do FactSet, que esperava US$ 0,60.

As vendas líquidas avançaram 7,3%, para US$ 6,489 bilhões e também ficaram à frente do consenso do FactSet, de US$ 6,39 bilhões. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado subiu 10,3% no primeiro trimestre, a US$ 1,48 bilhão.

As vendas orgânicas aumentaram 9,4% no primeiro trimestre na comparação anual. Os preços subiram 14,7% em relação ao período equivalente do ano anterior, com crescimento tanto na América do Norte quanto no segmento Internacional. Já o volume caiu 5,3%.

“Entregamos resultados sólidos no primeiro trimestre de 2023, com crescimento de vendas líquidas nas zonas da América do Norte e Internacional”, avaliou o CEO da Kraft Heinz, Miguel Patricio.

Para o segundo trimestre de 2022, a empresa manteve a expectativa de aumento para as vendas líquidas orgânicas entre 4% e 6% em relação a igual período do ano anterior.

“Estou muito orgulhoso de toda a equipe da Kraft Heinz, pois continuamos a entregar o que podemos controlar, desbloqueando eficiências e reinvestindo em nossas marcas e capacidades. O foco contínuo de nossa equipe na execução da estratégia está se concretizando, mas não é hora para declarar a vitória ainda. Continuamos comprometidos com o avanço da transformação de nossos negócios e estamos confiantes de que temos a estratégia certa para conquistar clientes e consumidores, além de proporcionar crescimento lucrativo e criar valor para nossos acionistas.”

As vendas líquidas aumentaram 7,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, para US$ 6,5 bilhões, incluindo um impacto negativo de 2,1 pontos percentuais da moeda. O preço aumentou 14,7 pontos percentuais em relação ao período do ano anterior, com crescimento em ambos os segmentos reportáveis ​​impulsionado principalmente por aumentos de preços de tabela.

O volume/mix caiu 5,3 pontos percentuais em relação ao período do ano anterior, com quedas em ambos os segmentos ​​que foram impulsionadas principalmente pelos impactos de elasticidade das ações de preços.

O lucro líquido aumentou 7,1 por cento em relação ao período do ano anterior, para US$ 837 milhões, impulsionado principalmente pelo EBITDA ajustado mais alto em relação ao período do ano anterior e perdas por deterioração não monetária recorrentes no período do ano anterior.

Esses fatores mais do que compensaram as perdas não realizadas em hedges de commodities no período do ano atual em comparação com os ganhos não realizados em hedges de commodities no período do ano anterior e mudanças desfavoráveis ​​em outras despesas.

O EBITDA ajustado aumentou 10,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, para US$ 1,5 bilhão, impulsionado principalmente por preços mais altos e ganhos de eficiência. Esses fatores mais do que compensaram os custos mais altos da cadeia de suprimentos (refletindo a pressão inflacionária nos custos de aquisição e fabricação), volume/mix desfavorável, custos de commodities mais altos (principalmente em soja e óleos vegetais, energia e adoçantes), maiores despesas corporativas gerais, um impacto desfavorável de divisas (1,6 pp), e um impacto desfavorável do ciclone Gabrielle na Nova Zelândia no primeiro trimestre de 2023.