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IPCA-15 registrou aumento de 0,44% em maio

Com o resultado agora anunciado, o IPCA-15 acumulou um aumento de 2,12% no ano. A taxa em 12 meses ficou em 3,70%.

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29 de maio de 2024
Vinicius Palermo
IPCA-15 registrou aumento de 0,44% em maio
O preço da gasolina pressionou a inflação apurada em maio

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,44% em maio, após ter subido 0,21% em abril, informou na terça-feira, 28, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com o resultado agora anunciado, o IPCA-15 acumulou um aumento de 2,12% no ano. A taxa em 12 meses ficou em 3,70%. As projeções iam de avanço de 3,53% a 3,90%, com mediana de 3,73%.

Os preços de Alimentação e bebidas aumentaram 0,26% em maio, após alta de 0,61% em abril. O grupo deu uma contribuição positiva de 0,06 ponto porcentual para o IPCA-15, que subiu 0,44% no mês.

Entre os componentes do grupo, a alimentação no domicílio teve alta de 0,22% em maio, após ter avançado 0,74% no mês anterior. A alimentação fora do domicílio subiu 0,37%, ante alta de 0,25% em abril.

O grupo deu uma contribuição positiva de 0,16 ponto porcentual para o IPCA-15, que subiu 0,44% no mês. As famílias pagaram mais pela cebola (16,05%), café moído (2,78%) e leite longa vida (1,94%). No entanto, ficaram mais baratos o feijão carioca (-5,36%), frutas (-1,89%), arroz (-1,25%) e carnes (-0,72%).

Os avanços nos preços das passagens aéreas e da gasolina exerceram as duas maiores pressões sobre a inflação apurada pelo PCA-15 em maio. O grupo Transportes passou de uma queda de 0,49% em abril para um aumento de 0,77% em maio, uma contribuição de 0,16 ponto porcentual para a taxa de 0,44% registrada pelo IPCA-15 deste mês.

A gasolina aumentou 1,90%, maior impacto individual sobre o IPCA-15, uma contribuição de 0,09 ponto porcentual. As passagens aéreas subiram 6,04%, segunda maior contribuição individual, 0,04 ponto porcentual. Juntos, os dois subitens responderam por 0,13 ponto porcentual do IPCA-15, quase um terço da inflação do mês.

Os combustíveis aumentaram 2,10% em maio. Além da gasolina, ficaram mais caros o etanol (4,70%) e o óleo diesel (0,37%). Por outro lado, houve redução no preço do gás veicular, -0,11%.

O metrô avançou 2,53% em maio, devido ao reajuste de 8,69% na tarifa do Rio de Janeiro, a partir de 12 de abril. O táxi subiu 0,73%, devido ao reajuste médio de 17,64% no Recife, a partir de 22 de abril.

Os gastos das famílias brasileiras com Habitação passaram de uma elevação de 0,07% em abril para aumento de 0,25% em maio, uma contribuição positiva de 0,04 ponto porcentual para o IPCA-15 deste mês.

A taxa de água e esgoto subiu 0,51%, influenciada por reajustes de 6,94% em São Paulo a partir de 10 de maio e de 1,95% em Goiânia em 1º de abril.

A energia elétrica residencial aumentou 0,17%. Houve reajustes tarifários de 1,63% em Salvador, a partir de 22 de abril; de -2,64% no Recife, a partir de 29 de abril; e de -2,92% em Fortaleza, a partir de 22 de abril.