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Ibovespa inicia semana em alta de 0,43%, aos 118,2 mil pontos

Muito fraco, o giro financeiro desta segunda-feira ficou em R$ 18,4 bilhões. No mês, o Ibovespa volta a subir (+0,11%) e, no ano, avança 7,73%.

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18 de julho de 2023
Vinicius Palermo
Ibovespa inicia semana em alta de 0,43%, aos 118,2 mil pontos
A bolsa fechou perto da máxima do dia.

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Com redução de perdas em Petrobras (no fechamento, ON +0,03%, PN -0,21%), e acentuação de ganhos entre os grandes bancos (Itaú PN +1,94%, na máxima do dia no encerramento), o Ibovespa conseguiu trocar de sinal ainda no começo da tarde e recuperar os 118 mil pontos, em dia moderadamente positivo para os índices de Nova York, em que o destaque foi o Nasdaq (+0,93%).

Ao final, a referência da B3 mostrava ganho de 0,43%, a 118 219,46 pontos, após ter cedido 1,30% na sexta-feira. Hoje, oscilou entre mínima de 116.591,12 e máxima de 118.302,34 pontos, saindo de abertura aos 117.710,54. Muito fraco, o giro financeiro desta segunda-feira ficou em R$ 18,4 bilhões. No mês, o Ibovespa volta a subir (+0,11%) e, no ano, avança 7,73%.

Pela manhã, as ações de commodities, como Petrobras e Vale (ON -1,11%), refletiram a decepção dos investidores com a leitura sobre o PIB chinês. Mas o desempenho positivo do setor bancário, amplificado à tarde, contribuiu para mitigar as perdas do Ibovespa desde mais cedo e, na etapa vespertina, conferiu dinamismo para que o índice de referência fechasse o dia no azul, ganhando fôlego perto do fim.

Destaque para Santander Brasil (Unit +2,15%) e Bradesco (ON +1,17%, PN +1,59%), além de Itaú, com as ações de bancos sendo favorecidas pelo bom início de temporada de resultados trimestrais de instituições financeiras nos Estados Unidos, deflagrado na semana passada.

Na ponta do Ibovespa nesta abertura de semana, destaque também para Raízen (+3,68%), BTG Pactual (+3,13%) e MRV (+2,96%). No lado oposto, IRB (-3,15%), BRF (-2,70%), WEG (-1,94%) e Locaweb (-1,67%).

“No primeiro momento do dia, o que movimentou foram os dados do PIB da China no segundo trimestre, até um pouco acima do esperado, mas o acumulado anual decepcionou, bem abaixo da expectativa. E quem sofreu mais com isso foram as commodities, em meio a dúvidas sobre o efetivo crescimento da maior economia asiática, que a princípio era uma grande aposta como propulsora global para 2023”, diz Bruno Madruga, sócio e head de renda variável da Monte Bravo Investimentos.

“O petróleo recuou na sessão, mais de 1% no WTI e no Brent, com retração também nos preços do minério de ferro, mais cedo, na China e em Cingapura”, acrescenta.

“Depois de uma sexta em queda forte, houve à tarde alguma busca por pechinchas, com movimento de recompra, mas com o Ibovespa mostrando dificuldade em torno dos 118 mil, sem avançar muito na ausência de ajuda das commodities”, diz Dennis Esteves, sócio e especialista da Blue3 Investimentos.

Dólar

O mercado doméstico de câmbio teve alívio ao longo da tarde desta segunda-feira, após testar o rompimento da faixa dos R$ 4,85. O temor com o crescimento da China, que penalizou moedas emergentes, seguiu como pano de fundo, mas a diminuição da queda dos preços das commodities, a alta do Ibovespa e a liquidez minguada colocaram a moeda mais próxima dos R$ 4,80 no fechamento.

O dólar à vista terminou o dia com elevação de 0,25%, aos R$ 4,8069. No segmento futuro, às 17h10, a moeda para agosto subia a R$ 4,8205 (+0,32%). Fraco, o giro no mercado futuro era de US$ 9,5 bilhões até o horário mencionado.

Além da liquidez, um termômetro da fraqueza de negócios no mercado de câmbio pode ser visto na variação intradia da moeda americana. Entre a máxima (R$ 4,8502) e a mínima (R$ 4,7987), o dólar à vista andou pouco mais de 5 centavos, margem bastante estreita como tem sido vista no segmento nos últimos dias.

Via de regra, operadores têm relatado que falta ao câmbio um catalisador para movimentos mais robustos ou quebra de níveis de resistência. A divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) da China neste domingo parecia ser um evento a causar movimentos mais contundentes, mas passado o susto inicial – com a cotação migrando para os R$ 4,85 -, o mercado como um todo passou por um arrefecimento.

O mercado cambial observou ainda dados da balança comercial brasileira. Entre os dias 10 e 16 de julho, houve superávit de US$ 1,559 bilhão, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Nos próximos dias, os agentes devem observar efeitos da suspensão da importação de produtos avícolas de Santa Catarina pelo Japão após a confirmação de caso de gripe aviária. Entre as commodities agrícolas, o dia também foi de queda majoritária, com o mercado de olho no abandono do acordo de exportação de grãos do Mar Negro pela Rússia.

Juros

Os juros futuros fecharam a sessão em baixa, com a devolução de prêmios ganhando tração à tarde a partir da melhora do humor no exterior. Os rendimentos dos Treasuries passaram a cair na segunda etapa, as bolsas renovaram máximas e o dólar perdeu força ante as demais moedas, embalando a trajetória baixista das taxas já vista pela manhã após o IBC-Br abaixo do piso das estimativas e a deflação do IGP-10 de julho.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2024 fechou em 12,795%, de 12,838% no ajuste de sexta-feira, e a do DI para janeiro de 2025 caiu de 10,88% para 10,79%. O DI para janeiro de 2027 encerrou com taxa de 10,24%, de 10,30% no ajuste anterior, enquanto a do DI para janeiro de 2029 ficou em 10,55% (de 10,59%).

As taxas até começaram o dia em alta, mas viraram para baixo ainda pela manhã. O desempenho fraco da economia brasileira traduzido pela queda de 2% do IBC-Br de maio – pior do que apontava o piso das estimativas (-1,2%) – juntamente com o IGP-10 estimularam uma correção de parte da alta acumulada nas últimas três sessões. A deflação do indicador, de 1,10%, foi ligeiramente maior do que a mediana das previsões (-1,07%).