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A cervejaria holandesa Heineken obteve receita de 8,18 bilhões de euros no primeiro trimestre de 2024, 7,2% maior do que a de igual período do ano passado, segundo balanço divulgado na quarta-feira. Em termos ajustados, a receita cresceu 7,3%, a 6,85 bilhões, mas ficou abaixo do consenso fornecido pela própria empresa, de 6,94 bilhões de euros. Já os volumes de cerveja consolidados, incluindo Heineken e mais de 300 outras marcas como Amstel, Red Stripe, Sol e Desperados, tiveram expansão orgânica anual de 4,7% no trimestre, ante expectativa do mercado de 2,5%.
Dolf van den Brink, Presidente do Conselho Executivo/CEO, disse que, ao manter o foco nas prioridades EverGreen, a empresa teve um início encorajador em 2024. “Todas as regiões cresceram em volume e receita líquida, e continuamos a ver uma melhoria sequencial no desempenho do negócio, crescendo em linha ou à frente da categoria na maioria dos nossos mercados. Este trimestre foi impulsionado por uma Páscoa antecipada e pelos efeitos pontuais negativos do ano passado. A entrega de receitas foi bem equilibrada entre volume e valor, à medida que mais mercados regressaram ao crescimento do volume e as nossas tendências subjacentes de premiumização permaneceram fortes.”
A Heineken® acelerou seu crescimento para 12,9% em volume globalmente e se tornou a marca número 1 em valor no Brasil. O portfólio Low & No-Alcohol (LONO) cresceu em volume na faixa intermediária, liderado pelo forte crescimento da Heineken® 0.0, fortalecendo ainda mais a posição de liderança global no segmento. As plataformas eB2B captaram 2,7 mil milhões de euros em valor bruto de mercadorias neste trimestre, 17% mais do que no ano passado. “Continuando a nossa jornada rumo às emissões líquidas zero, inauguramos uma central solar térmica de grande escala em Espanha com tecnologia de ponta.”
Dolf van den Brink afirmou, no entanto, que continua a ver o ambiente económico como desafiante e incerto e mantém a agilidade e o foco. “Continuaremos investindo em nossas marcas, inovações, capacidades comerciais e na rota até o consumidor. Nossas expectativas para o ano inteiro permanecem inalteradas.”
O mix de preços constante aumentou 6,0%, impulsionado principalmente pelos preços e em linha com a inflação. A conversão cambial reduziu a receita líquida (beia) em 294 milhões de euros ou 4,6%, impulsionada principalmente pela desvalorização das moedas na África, particularmente a Naira Nigeriana, e parcialmente compensada por um peso mexicano e um real brasileiro mais fortes.
As alterações de consolidação da receita líquida contribuíram com 164 milhões de euros, impulsionadas pela integração da Distell e da Namíbia e foram parcialmente compensadas pela venda da Vrumona na Holanda e pela saída da Rússia.
O volume de cerveja aumentou 4,7% organicamente com crescimento em todas as regiões, uma melhoria sequencial no desempenho económico, impulsionado por efeitos de calendário. Em particular, as regiões das Américas e da Europa beneficiaram da antecipação da Páscoa e das regiões de África, Médio Oriente e Ásia-Pacífico a partir de uma base comparável fraca no ano passado devido a efeitos pontuais no Vietnã e na Nigéria.
O volume de cervejas premium cresceu 7,3%, superando o portfólio total de cervejas. O forte impulso na premiumização foi liderada pela Heineken® e suas extensões de linha, complementada pelas marcas premium locais e internacionais, incluindo Tigre, Desperados, Birra Moretti e Kingfisher Ultra.
A Heineken® aumentou o volume em 12,9%, com crescimento de dois dígitos em mais de 30 mercados. Heineken® 0.0 cresceu o volume entre os adolescentes, com expansão de dois dígitos em todas as regiões, liderados pelo Brasil, Vietnã e China. Heineken® Silver cresceu mais de 50% em volume, liderado pelo Vietnã e pela China.
