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Déficit em conta corrente somou US$ 6,589 bilhões em agosto

A conta de serviços teve déficit de US$ 4,712 bilhões, enquanto a conta de renda primária ficou negativa em US$ 6,165 bilhões.

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25 de setembro de 2024
Vinicius Palermo
Déficit em conta corrente somou US$ 6,589 bilhões em agosto
No último Relatório Trimestral de Inflação (RTI), o BC esperava déficit de US$ 53 bilhões nas transações correntes este ano, ou 2,3% do PIB.

O Brasil teve déficit de US$ 6,589 bilhões na conta corrente em agosto, o maior para o mês desde 2014, quando ficou em US$ 6,717 bilhões, informou o Banco Central.

A balança comercial teve superávit de US$ 4,029 bilhões, segundo a metodologia do BC. A conta de serviços teve déficit de US$ 4,712 bilhões, enquanto a conta de renda primária ficou negativa em US$ 6,165 bilhões. A conta financeira teve déficit de US$ 9,208 bilhões.

O déficit da conta corrente soma US$ 30,408 bilhões em 2024, até agosto, e US$ 38,644 bilhões em 12 meses – o equivalente a 1,75% do Produto Interno Bruto (PIB). Esta relação é a maior desde julho do ano passado, quando estava em 1,82%.

No último Relatório Trimestral de Inflação (RTI), o BC esperava déficit de US$ 53 bilhões nas transações correntes este ano, ou 2,3% do PIB.

A entrada líquida de Investimentos Diretos no País (IDP) somou US$ 6,104 bilhões em agosto, após ter atingido US$ 7,259 bilhões no mesmo mês de 2023.

A entrada de IDP soma US$ 51,169 bilhões em 2024, até agosto. No acumulado dos últimos 12 meses, o montante é de US$ 70,631 bilhões, o equivalente a 3,19% do Produto Interno Bruto (PIB).

A rubrica de lucros e dividendos no balanço de pagamentos teve saldo negativo de US$ 4,262 bilhões em agosto, informou o Banco Central. Em agosto de 2023, os lucros e dividendos tiveram saldo negativo de US$ 5,245 bilhões.

O BC informou também que as despesas com juros externos somaram US$ 1,940 bilhão em agosto, contra US$ 1,80 bilhão em igual mês do ano passado.

No acumulado de 2024, até agosto, o saldo da rubrica de lucros e dividendos é negativo em US$ 29,807 bilhões. As despesas com juros somam US$ 19,509 bilhões.

A taxa de rolagem de empréstimos de médio e longo prazo captados no exterior ficou em 164% em agosto, informou o Banco Central. Em igual mês de 2023, era de 130%. Quando acima de 100%, o número indica que a captação de valores no período foi mais do que suficiente para rolar os compromissos das empresas.

A taxa de rolagem dos títulos de longo prazo ficou em 139%, quase o equivalente ao nível observado em igual mês de 2023, de 140%. A taxa dos empréstimos diretos atingiu 168%, contra 123% em agosto do ano passado.

No acumulado de 2024, até agosto, a taxa de rolagem total ficou em 125%. A taxa dos títulos de longo prazo foi de 198% e a dos empréstimos diretos, de 118%.

O Banco Central (BC) estima que a dívida externa brasileira atingiu US$ 368,237 bilhões em agosto, segundo os números do balanço de pagamentos divulgados nesta quarta-feira, 25, pela instituição.
De acordo com as estimativas do BC, a dívida externa era de US$ 364,868 bilhões em julho. A dívida externa de longo prazo atingiu US$ 271,244 bilhões em agosto, enquanto o estoque de curto prazo ficou em US$ 96,993 bilhões.

A conta de viagens internacionais teve déficit de US$ 766 milhões em agosto, informou o Banco Central. O valor reflete a diferença entre o que os brasileiros gastaram lá fora e o que os estrangeiros desembolsaram no Brasil. Em agosto de 2023, o déficit nessa conta foi de US$ 615 milhões.

As despesas de brasileiros no exterior somaram US$ 1,321 bilhão no mês passado, enquanto o gasto de estrangeiros em viagens ao Brasil somou apenas US$ 555 milhões.

A conta de viagens internacionais tem déficit de US$ 4,846 bilhões no acumulado do ano até agosto. No mesmo período de 2023, o déficit nessa conta foi de US$ 5,284 bilhões.

O Banco Central (BC) estima que a dívida externa brasileira atingiu US$ 368,237 bilhões em agosto, segundo os números do balanço de pagamentos divulgados nesta quarta-feira, 25, pela instituição. De acordo com as estimativas do BC, a dívida externa era de US$ 364,868 bilhões em julho.

A dívida externa de longo prazo atingiu US$ 271,244 bilhões em agosto, enquanto o estoque de curto prazo ficou em US$ 96,993 bilhões.

A conta de viagens internacionais teve déficit de US$ 766 milhões em agosto, informou o Banco Central. O valor reflete a diferença entre o que os brasileiros gastaram lá fora e o que os estrangeiros desembolsaram no Brasil. Em agosto de 2023, o déficit nessa conta foi de US$ 615 milhões.

As despesas de brasileiros no exterior somaram US$ 1,321 bilhão no mês passado, enquanto o gasto de estrangeiros em viagens ao Brasil somou apenas US$ 555 milhões.

A conta de viagens internacionais tem déficit de US$ 4,846 bilhões no acumulado do ano até agosto. No mesmo período de 2023, o déficit nessa conta foi de US$ 5,284 bilhões.

O investimento estrangeiro em ações brasileiras foi positivo em US$ 592 milhões em agosto. Em igual mês de 2023, o resultado havia sido negativo em US$ 2,222 bilhões.

O investimento líquido em fundos de investimento no Brasil foi positivo em US$ 23 milhões. Em igual mês do ano passado, havia sido negativo em US$ 113 milhões.

O saldo de investimento estrangeiro em títulos de renda fixa negociados no País ficou positivo em US$ 1,944 bilhão. No mesmo mês de 2023, havia somado US$ 1,528 bilhão.

No acumulado de 2024 até agosto, o investimento estrangeiro em ações brasileiras acumula saldo negativo de US$ 8,542 bilhões, enquanto o investimento em fundos de investimento tem entrada líquida de US$ 1,356 bilhão. O saldo em títulos de renda fixa negociados no País nesse período é positivo em US$ 6,381 bilhões.