Marvym de Brito
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Saúde e Bem Estar

Epidemia Global de Obesidade: Um Bilhão de Vidas Afetadas

A obesidade não é mais apenas uma preocupação apenas de uma região, ela passou a ser uma epidemia global que afeta um bilhão de pessoas

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06 de março de 2024
Vinicius Palermo
Epidemia Global de Obesidade: Um Bilhão de Vidas Afetadas
A obesidade é uma condição médica complexa e de vários fatores que se caracteriza pelo acúmulo excessivo de gordura corporal

A obesidade não é mais apenas uma preocupação apenas de uma região, ela passou a ser uma epidemia global que afeta mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo. Esse número é preocupante e não apenas reflete o seu aumento, mas também abre margem para questões de extrema importância e urgência sobre saúde pública equidade e qualidade de vida.

A obesidade é uma condição médica complexa e de vários fatores que se caracteriza pelo acúmulo excessivo de gordura corporal que é resultado de um desequilíbrio entre a ingestão de calorias e o gasto energético. A obesidade é classificada geralmente pela medida do índice de massa corporal (IMC) que é calculado dividindo o peso (em quilogramas) pela altura ao quadrado (em metros). Quando o IMC atinge ou excede 30, a pessoa é considerada obesa. A obesidade vai além de números e é uma condição que pode aumentar o risco de desenvolver várias doenças como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, certos tipos de câncer, além de afetar a qualidade de vida e a autoestima.

O aumento da obesidade está ligado a uma série de fatores incluindo mudanças nos padrões alimentares, urbanização, estilo de vida sedentário e pouco acesso a alimentos saudáveis ​​e à educação sobre nutrição. O mundo moderno vai avançando e os alimentos ultraprocessados ricos em calorias vazias e pobres em nutrientes fazem boa parte da composição desse alimento e assim contribuem significativamente para o aumento da obesidade e seus agravantes que são associados a diabetes, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer.

É importante reconhecer que a obesidade não é apenas uma questão individual e sim um reflexo das condições sociais, econômicas e ambientais em que vivemos. A diferença socio econômica tem um papel de peso em relação a essa questão. Com comunidades de baixa renda muitas vezes enfrentando dificuldade ao acesso a alimentos saudáveis, espaços verdes para atividades físicas e cuidados médico.

Para enfrentar essa epidemia global é importante adotar uma abordagem abrangente e multidisciplinar. Que incluam políticas públicas que promovam ambientes alimentares e de atividade física saudáveis, iniciativas que educam para aumentar a conscientização sobre nutrição e saúde assim como medidas que combatam a discriminação associados à obesidade.

É fundamental que as pessoas, comunidades, governos e organizações trabalhem para criar uma cultura de saúde e bem-estar, onde as escolhas saudáveis ​​sejam de fácil acesso e incentivadas em todas pessoas, independente de classe econômica e social.

De frente com o desafio da obesidade em escala global, está na hora de agir com urgência. Cada pessoa que é afetada pela obesidade merece a oportunidade de viver uma vida saudável. É hora de nos unirmos como comunidade para enfrentar esse desafio e criar um futuro onde a obesidade não seja mais uma epidemia, mas sim uma memória do passado.