Edição do Dia
A petrolífera britânica BP divulgou na terça-feira (30) que teve lucro subjacente com base nos custos de reposição de US$ 2,76 bilhões no segundo trimestre de 2024, maior do que o ganho de US$ 2,59 bilhões apurado em igual período do ano passado. O resultado superou o consenso de analistas levantado pela própria empresa, de US$ 2,54 bilhões. A BP, que é a terceira maior produtora de petróleo e gás da Europa em valor de mercado, também elevou seu dividendo em 10%, para US$ 0,8 por ação, e anunciou planos de recomprar US$ 1,75 bilhão em ações neste trimestre.
O CEO da companhia, Murray Auchincloss, disse que a BP continua operando com segurança e eficiência e está direcionando o foco dos negócios e reduzindo os custos, ao mesmo tempo que cria novos impulsos para 2025. “Nosso recente sinal verde do Kaskida desenvolvimento nos negócios do Golfo do México e a decisão de assumir a propriedade integral da BP Bunge Bioenergia, ao mesmo tempo em que reduzimos os planos para novos projetos de biocombustíveis, demonstra o nosso compromisso em entregar uma solução mais simples, uma empresa mais focada e de maior valor. Tudo isto apoia retornos crescentes para os accionistas”.
A diretora financeira, Kate Thomson, disse que a BP gerou um forte fluxo de caixa operacional no trimestre, o que ajudou a reduzir a dívida líquida para US$ 22,6 bilhões. “Nossa decisão de aumentar nossos dividendos em 10% e estender nosso compromisso com o programa de recompra até o 4T 2024 reflete a confiança que temos em nosso desempenho e as perspectivas de geração de caixa. Estamos mantendo uma disciplina financeira de enquadrar e permanecer comprometido com o crescimento do valor e dos retornos para a BP.”
O prejuízo relatado no trimestre foi de US$ 0,1 bilhão, em comparação com um lucro de US$ 2,3 bilhões no primeiro trimestre de 2024. O resultado ruim pode ser atribuído as perdas de manutenção de estoques de US$ 0,1 bilhão (líquido de impostos) e um impacto adverso líquido de US$ 2,8 bilhões para obter o lucro subjacente. O ajuste de itens após impostos inclui um encargo líquido de US$ 1,5 bilhão relativos a depreciações de ativos e disposições contratuais onerosas associadas, incluindo aquelas relacionadas a revisão contínua da refinaria de Gelsenkirchen e efeitos contábeis adversos do valor justo pós-impostos de US$ 0,9 bilhão.
No segmento de gás e energia de baixo carbono, a perda antes de juros e impostos para o segundo trimestre de 2024 foi de US$ 0,3 bilhão, em comparação com um lucro de US$ 1,0 bilhão no trimestre anterior.
N área de produção e operações de petróleo, o lucro antes de juros e impostos para o segundo trimestre de 2024 foi de US$ 3,3 bilhões, em comparação com US$ 3,1 bilhões no trimestre anterior. Depois de ajustar o lucro antes de juros e impostos para um impacto líquido favorável de US$ 0,2 bilhão, o lucro subjacente antes de juros e impostos para o segundo trimestre foi de US$ 3,1 bilhões,
em comparação com US$ 3,1 bilhões no primeiro trimestre de 2024.
