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Bolsas da Europa fecham em alta embaladas por perspectivas internacionais

Em Paris, o índice CAC 40 subiu 1,27%, aos 7.724,32 pontos. Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 avançou 0,36% e fechou em 8 252,91 pontos.

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13 de julho de 2024
Vinicius Palermo
Bolsas da Europa fecham em alta embaladas por perspectivas internacionais
Em Frankfurt, o DAX registrou alta de 1,27%, aos 18.769,36 pontos. As cotações são preliminares.

As bolsas europeias fecharam em alta nesta sexta-feira, 12, estendendo ganhos para o terceiro pregão seguido, impulsionadas pela perspectiva de cortes de juros nos Estados Unidos, após dados da inflação ao consumidor (CPI) dos EUA, divulgados na quinta-feira, 11, virem abaixo do esperado. As ações de telecomunicações foram destaques diante de resultados da Ericsson.

Em Paris, o índice CAC 40 subiu 1,27%, aos 7.724,32 pontos. Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 avançou 0,36% e fechou em 8 252,91 pontos. Em Frankfurt, o DAX registrou alta de 1,27%, aos 18.769,36 pontos. As cotações são preliminares.

Na Bolsa de Estocolmo, as ações da Ericsson subiram 4,36%. A companhia sueca de equipamentos para telecomunicações anunciou vendas acima das expectativas no segundo trimestre diante do crescimento do faturamento com licenciamento e corte de custos.

Em Londres, as ações da Unilever ganharam 0,64%. A companhia reduzirá um terço dos postos em seus escritórios no Reino Unido, informou o Financial Times. Os cortes de empregos fazem parte do “programa de produtividade” anunciado pela primeira vez em março, que inclui a redução de até 7.500 cargos em todo o mundo.

Na Bolsa de Milão, o FTSE Mib subiu 0,76%, aos 34.580,52 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 ganhou 0,14% e encerrou o pregão aos 6 811,86pontos. Já em Madri, o Ibex-35 registrou alta de 0,83%, para os 11.262,80 pontos. As cotações também são preliminares.

Ásia

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta sexta-feira, 12, à medida que a de Tóquio interrompeu uma sequência de máximas históricas, depois de forte avanço do iene, e as chinesas pouco se alteraram após dados locais mistos de comércio externo.

Liderando as perdas na Ásia, o índice japonês Nikkei caiu 2,45% em Tóquio, a 41.190,68 pontos, pressionado por ações de eletrônicos e financeiras, depois de avançar a níveis recordes nos três pregões anteriores. Ontem, o iene se fortaleceu de maneira incomumente acentuada após o relatório de inflação ao consumidor (CPI) dos EUA, que veio abaixo do esperado, gerando especulação sobre possível intervenção cambial por parte do governo do Japão. O ministro de Finanças do país, Masato Kanda, não quis comentar o assunto.

Na China continental, o Xangai Composto terminou a sessão em alta marginal de 0,03%, a 2.971,30 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto apresentou modesta baixa de 0,14%, a 1.617,48 pontos, na esteira de números da balança comercial. Em junho, as exportações chinesas mostraram expansão anual de 8,6%, maior do que se previa, mas as importações sofreram uma inesperada queda de 2,3%. Investidores também estão na expectativa pela reunião mais importante do ano do Partido Comunista Chinês, o Terceiro Plenário, que começa na segunda-feira (15).

Em outras partes da região asiática, o Hang Seng avançou 2,59% em Hong Kong, a 18.293,38 pontos, com a ajuda de ações de tecnologia, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 1,19% em Seul, a 2.857,00 pontos, após três dias seguidos de ganhos, e o Taiex amargou perda de 1,94% em Taiwan, a 23.916,93 pontos.

O comportamento misto da Ásia também veio após as bolsas de Nova York fecharem em direções opostas ontem. O Dow Jones teve leve alta, mas tanto o S&P 500 quanto o Nasdaq – que é focado em tecnologia – recuaram, em um possível movimento de correção após atingirem uma série de recordes em pregões recentes.

Na Oceania, a bolsa australiana não apenas ficou no azul hoje, como alcançou patamar inédito, impulsionada por ações de 11 das 12 maiores empresas em capitalização de mercado. O S&P/ASX 200 avançou 0,88%, a 7.959,30 pontos, superando o recorde anterior, de março.