Edição do Dia
A tabela nutricional dos alimentos é um verdadeiro mapa que nos guia para o bem de nossa saúde, mas muitos de nós passamos por ela sem dar aquela atenção que ela devidamente merece. Em cada embalagem encontramos informações de grande importância que descrevem a composição dos alimentos que estamos consumimos como a quantidade de calorias, proteínas, gorduras, carboidratos, vitaminas e minerais.
Dentro dessas informações estão dados importantes e que são essenciais para fazer escolhas alimentares mais equilibradas. Com a correria do dia a dia acabamos deixando de lado essas informações e muitas vezes, escolhemos por aqueles produtos menos saudáveis. É hora de parar e prestar mais atenção a esses detalhes pois entender o que estamos colocando em nosso corpo é o primeiro passo para uma vida mais saudável e equilibrada.
A legislação brasileira exige que todos os alimentos embalados tragam nas embalagens uma tabela nutricional com detalhes e que forneça ao consumidor informações com clareza sobre o conteúdo nutricional dos produtos. Porém uma pesquisa revelou que cerca de 60% dos brasileiros não dão a devida atenção para essa tabela ao fazer suas compras.
A falta e pratica de leitura nesses casos e a compreensão das informações nutricionais contribui para o aumento de doenças como diabetes, hipertensão e obesidade. Se mais pessoas se conscientizassem e usassem esses dados para ter escolhas alimentares mais saudáveis muitas dessas doenças poderiam ser prevenidas, aumentando uma melhor qualidade de vida para a população.
Ler uma tabela nutricional é mais fácil do que parece. Observe o tamanho da porção indicada que fica no começo da tabela, todos os valores nutricionais estão ligados a essa quantidade específica do alimento. Em seguida veja as calorias por porção para saber quanto de energia você estará ingerindo. Preste atenção aos grandes nutrientes, chamados de macronutrientes, são eles: carboidratos, proteínas e gorduras, que são os principais componentes da dieta.
Carboidratos tem em sua composição açúcares e fibras que são importantes para a energia e a digestão, proteínas ajudam na construção e reparo dos tecidos, gorduras são fundamentais, mas prefira as boas, como as insaturadas. Fique atento quando ao número de conservantes for igual ou maior do que a quantidade de macronutriente em questão, pois muitas das vezes aquele alimento já fugiu da classificação in natura (produto natural) ou minimamente conservado. Fique de olho também no sódio pois muito pode elevar a pressão arterial. E por fim confira as vitaminas e minerais para garantir que você está recebendo nutrientes essenciais.
Escolher por alimentos in natura é uma escolha certa para a saúde pois eles são consumidos em sua forma natural como frutas, legumes e verduras, e são ricos em nutrientes essenciais em não contêm aditivos químicos.
Os alimentos minimamente processados passam por processos que são simples como lavagem ou corte, mas mantêm a maior parte de seus nutrientes conservados como arroz integral e leite pasteurizado. Os alimentos ultraprocessados vão na direção oposta quando comparados com os alimentos acima. Salgadinhos, refrigerantes e biscoitos recheados tem diversos aditivos conservantes e altos níveis de açúcar, gordura e sódio e com pouco valor nutricional. Fazer escolhas conscientes optando por alimentos in natura e minimamente processados é a escolha certa para a construção de uma alimentação equilibrada.
São nas pequenas escolhas saudáveis e na constância dessas atitudes que construímos uma boa saúde. Estar atento ao que é ingerido, escolher por frutas no lugar de doces caminhar em vez de usar o carro para trajetos curtos e beber água em vez de refrigerantes são hábitos simples que quando mantidos diariamente fazem uma grande diferença no bem-estar e na qualidade de vida.
