Edição do Dia
O BTG Pactual registrou lucro líquido ajustado de R$ 2,734 bilhões no terceiro trimestre de 2023, alta de 19% em relação ao mesmo período do ano passado e de 6,17% em relação ao segundo trimestre de 2023.
As receitas totais somaram R$ R$ 5,660 bilhões no segundo trimestre, uma alta de 19% em 12 meses e de 3,9% em comparação ao quarto trimestre. O lucro líquido e as receitas atingiram novos recordes, em sequência aos trimestres anteriores.
O retorno sobre o patrimônio líquido anualizado subiu para 23,2% no terceiro trimestre, de 22% no mesmo período do ano passado e de 22,7% no segundo trimestre.
O patrimônio líquido totalizou R$ 47,772 bilhões no terceiro trimestre, um aumento de 13% em relação ao mesmo trimestre de 2022 e de 2,3% na comparação com o segundo trimestre.
O Índice de Basileia subiu para 17,4% no terceiro trimestre, de 15,2% no mesmo trimestre de 2022, e de frente aos 15,4% no segundo trimestre.
A forte performance que resultou em um ROAE de 23,2% foi impulsionada por resultados expressivos em todas as linhas de negócio, mas principalmente pelo crescimento das franquias de clientes e a contínua alavancagem operacional. O banco atingiu a marca de R$1,5 trilhão de AuM/WuM após uma série de captações fortes, e com especificamente R$ 59 bilhões no trimestre.
O Investment Banking registrou o melhor resultado do ano atingindo R$ 590,1 milhões, com crescimento de 93,1% em relação ao 2T23. A forte performance foi sustentada pela contribuição recorde do mercado de dívidas (DCM), à medida que o banco começou a ver melhora nas atividades de mercado.
Asset Management também registrou receita recorde de R$ 467,4 milhões, um aumento de 8,5% em comparação com o trimestre anterior, devido às taxas de administração mais altas. As captações líquidas alcançaram R$ 28,0 bilhões, o melhor nível do ano, principalmente nos produtos de renda fixa e alternativos.
As receitas de Wealth Management & Consumer Banking tiveram mais um trimestre de crescimento, registrando seu 19º resultado recorde consecutivo de R$ 791,7 milhões, 8,9% superior ao do 2T23. Os ativos sob gestão (WuM) alcançaram R$ 665,8 bilhões suportado por um forte Net New Money (NNM) de R$ 31,3 bilhões, mantendo os níveis de ROA.
Corporate & SME Lending também registrou novo recorde e as receitas totalizaram R$ 1,322.0 milhão, com um aumento de 3,5% quando comparado ao trimestre anterior e em linha com o crescimento de 4,4% da nossa carteira de crédito. O portfólio de crédito atingiu R$160,6 bilhões, com a carteira de PME atingindo R$ 17,7 bilhões, crescimento de 18,3% no período.
A área de Sales & Trading apresentou forte desempenho no trimestre, apesar da queda de 22,9% na receita em comparação ao resultado excepcional do 2T23. A receita foi de R$ 1.455,6 milhão, impulsionada principalmente pelas atividades de clientes, com redução significativa na alocação de VaR.
As áreas de Principal Investments e Participations registraram receitas de R$ 48,0 milhões e de R$108,9 milhões, respectivamente. O desempenho da área de Participations foi impactado pelos efeitos contábeis da compra de carteira de crédito do Banco Pan durante o trimestre e pela equivalência patrimonial da participação remanescente no EFG.
As despesas operacionais foram de R$ 2.367,7 milhões no trimestre, 0,8% abaixo das do 2T23. A redução das despesas totais foi principalmente devido a uma diminuição na amortização do ágio, visto que já foi amortizado 100% do ágio proveniente de algumas aquisições realizadas no passado. Esse movimento foi parcialmente compensado pelas despesas mais altas com bônus – que cresceram em linha com a maior geração de receita. O índice de eficiência ajustado finalizou o trimestre em 38,2%, abaixo dos 39,3% do trimestre passado.
