Marvym de Brito
Marvym de Brito
Saúde e Bem Estar

Vamos à luta?

A a luta está associada à busca da saúde. Estudos mostram que a prática regular contribui para a melhora da aptidão cardiorrespiratória, resistência, potência muscular e a flexibilidade.

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26 de abril de 2023
Vamos à luta?
Foto: Divulgação

Quando pensamos em praticar alguma atividade que estimule a promoção da saúde, pensamos em salões de musculação, esteira e todas aquelas quantidades de peso que até perdemos a conta, mas será que essa é única opção que encontramos quando o assunto é manter se fisicamente ativo no quesito atividade física?

O acesso rápido a tecnologia facilita o cotidiano com o acesso à informação. Hoje, nas mídias sociais, encontramos diversos perfis que propagam a atividade física e a promoção da saúde, a diferença é que nos dias de hoje a atividade física já não se remete somente a musculação.

Depois de vivenciarmos o confinamento social, devido a pandemia do coronavírus, vimos gente praticando atividade física ao ar livre, dentro de suas casas, improvisando com os materiais que tinha e diante disso vimos o número de adeptos a uma vida saudável saltar e sem depender somente das academias.

Em algum momento de nossas vidas já nos deparamos vendo aquele filme ou desenho de artes marciais, não é mesmo? Passava longe do nosso imaginário dar todas aquelas piruetas e sequência de golpes que víamos na tela. Após o desenvolvimento das armas de fogo, houve um processo de deslocamento final, tentando tirar a arte marcial do viés da agressão e passando por um processo de esportivização, associando a sua prática ao lazer, ferramenta educativa e convívio social.

A introdução dessa modalidade nas escolas, centros de treinamento e academias, ministradas por um profissional capacitado, viu seu crescimento exponencial no Brasil. Segundo o ministério da saúde, houve um crescimento de 109% entre 2016 e 2017.

A prática é associada pela busca da saúde. Estudos mostram que a prática regular contribui para a melhora da aptidão cardiorrespiratória, resistência, potência muscular e a flexibilidade. A prática de atividades marciais ainda oferecem os benefícios psicológicos e sociais, afirma Emerson Franchini, professor da escola de educação física e esporte na Universidade de São Paulo (USP).

Estúdios próprios que englobam artes marciais mescladas com treinamento funcional também estão virando um fenômeno. O lutador profissional de MMA, Anderson Silva, que ajudou a popularizar a luta no Brasil, conta o aumento de adeptos e fala que as pessoas estão em busca de novas opções, diferentes das salas de musculação e encontrando na luta o bem-estar físico e mental.

Afinal, todas as lutas tem o mesmo nome? Cada arte marcial tem sua característica e nome diferentes. O Jiu-Jítsu, usa o corpo como alavanca para neutralizar e derrubar seus oponentes. Já o boxe usa apenas os punhos para atacar o adversário e se defender. O que é totalmente diferente da prática de Taekwondo, baseada em saltos, socos e chutes. Além dessas citadas, as opções de luta são vastas e uma atenção que devemos ter em quanto a sua prática é optar pela procura de um profissional capacitado.

Pois assim como qualquer outra prática esportiva se faz necessário a prevenção de riscos à saúde. Evolua gradualmente, aprenda a técnica, fortaleça os músculos e não treine isolado, para não ir além dos seus limites. A boa prática de qualquer atividade é o que vai te livrar de possíveis lesões e te levar mais perto de excelentes resultados de forma segura.