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Trump lidera Harris por uma pequena margem em nova pesquisa do ‘WSJ’

A pesquisa nacional aponta que Donald Trump está liderando Kamala Harris por 2 pontos porcentuais, 47% a 45%.

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25 de outubro de 2024
Vinicius Palermo

Donald Trump abriu uma liderança estreita na corrida presidencial, conforme eleitores adotam uma visão mais positiva de sua agenda e desempenho passado e uma visão mais negativa de Kamala Harris, segundo uma nova pesquisa do Wall Street Journal.

A pesquisa nacional aponta que Trump está liderando Harris por 2 pontos porcentuais, 47% a 45%, em comparação com uma liderança da vice-presidente de 2 pontos na pesquisa de agosto do WSJ, em uma cédula que inclui candidatos independentes e de terceiros. Ambas as lideranças estão dentro das margens de erro das pesquisas, o que significa que qualquer um dos candidatos pode realmente estar à frente.

A pesquisa sugere que uma enxurrada de publicidade negativa na campanha e o desempenho dos próprios candidatos minaram algumas das impressões positivas de Harris que os eleitores desenvolveram depois que ela substituiu o presidente Joe Biden como candidata democrata.

As visões sobre Harris se tornaram mais negativas desde agosto, quando partes iguais de eleitores a viam de forma favorável e desfavorável. Agora, as visões desfavoráveis são dominantes por 8 pontos porcentuais, 53% a 45%. Além disso, os eleitores dão a Harris sua pior avaliação de trabalho como vice-presidente nas três vezes que o Wall Street Journal perguntou sobre isso desde julho, com 42% aprovando e 54% desaprovando seu desempenho

Em contraste, as visões de Trump se tornaram mais otimistas. Os eleitores lembram de seu tempo como presidente mais positivamente do que em qualquer momento deste ciclo eleitoral, com 52% aprovando e 48% desaprovando seu desempenho no cargo – uma classificação positiva de 4 pontos que contrasta com a classificação negativa de 12 pontos para Harris.

Além disso, os eleitores dão a Trump uma vantagem sólida na maioria dos casos quando questionados sobre as agendas e políticas dos candidatos. Por 10 pontos, mais eleitores têm uma visão favorável do que desfavorável do plano econômico do republicano para o país, enquanto visões desfavoráveis do plano econômico de Harris superam visões positivas em 4 pontos.

O ex-presidente dos Estados Unidos disse nesta quinta-feira, 24, que, se for eleito, “demite” o conselheiro especial dos EUA, Jack Smith. Nomeado pelo Procurador-Geral Merrick Garland, ele foi o responsável por supervisionar duas investigações sobre Trump, envolvendo a tentativa de anular os resultados da eleição de 2020 e um suposto uso indevido de documentos confidenciais.

Trump, no entanto, não pode demitir Smith diretamente, já que a ação pode ser realizada somente pelo Procurador-Geral.

 Já a candidata democrata acredita que seu rival Donald Trump é um fascista. A declaração da democrata foi feita após um ex-colaborador do candidato republicano afirmar que ele supostamente elogiou Adolf Hitler.

“Você acredita que Donald Trump é um fascista?”, perguntou o jornalista Anderson Cooper, durante o programa gravado na Pensilvânia, no qual Kamala respondeu perguntas de 32 eleitores indecisos. “Sim, acredito”, respondeu Kamala à pergunta.

A declaração foi uma reação aos comentários do ex-chefe de gabinete de Trump John Kelly, general aposentado do Corpo de Fuzileiros Navais em entrevistas ao jornal The New York Times e à revista The Atlantic publicadas na terça-feira, 22, alertando que o indicado republicano se enquadra na definição de fascista e que, enquanto estava no cargo, ele sugeriu que o líder nazista “fez algumas coisas boas”.

Kamala disse que esses comentários oferecem uma visão de quem o ex-presidente “realmente é” e do tipo de comandante-chefe que ele seria. Mais tarde, ela voltou com o assunto, dizendo que Trump, se fosse eleito novamente, seria “um presidente que admira ditadores e é fascista”. Antes da entrevista, ela já havia atacado duramente seu rival republicano pelas mesmas afirmações.

A vice-presidente disse que acredita que Trump está “cada vez mais instável e inapto para exercer o cargo”, em resposta à primeira pergunta, que era sobre o que ela diria aos eleitores para convencê-los do motivo pelo qual não deveriam apoiar seu rival republicano, e descreveu os comentários de Kelly como uma “chamada de emergência para o povo”.

A equipe de campanha de Trump declarou que a democrata “está cada vez mais desesperada porque sua campanha está em colapso”. “É por isso que ela continua espalhando mentiras e falsidades descaradas que são fáceis de refutar”, disse o porta-voz Steven Cheung em um comunicado.