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Desburocratização

Startup da área de construção civil faz sucesso com incorporação imobiliária

Já no primeiro semestre a startup atingiu a meta prevista para 2022, com estimativa de fechar o ano com 70% mais contratos do que o previsto.

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03 de março de 2023
Vinicius Palermo
Startup da área de construção civil faz sucesso com incorporação imobiliária
Os arquitetos e urbanistas Rafael Forato e João Lobato e o engenheiro civil Takeshi Moriyama fundaram a startup GrowT

Há menos de 12 meses, quando os arquitetos e urbanistas Rafael Forato e João Lobato e o engenheiro civil Takeshi Moriyama fundaram a GrowT, startup focada em incorporação imobiliária, sequer imaginavam que poderiam crescer tão rápido, principalmente por conta dos percalços enfrentados na economia mundial pós-pandemia: a estimativa é de que o faturamento para este ano seja acima dos R$ 30 milhões. 

Um dos principais motivos é o serviço de incorporação colaborativa. Algo que tem atraído cada vez mais investidores por ser um modelo de negócio menos burocrático e também mais atraente como forma de negócio. Na prática, é formado um grupo de investidores que se responsabilizam pela viabilização do empreendimento, sem a necessidade inicial de capital externo.

“Trata-se de uma metodologia criada para integrar pessoas, sistemas, expertises, objetivos e informações, entre outros elementos, tendo em vista otimizar os processos de construção civil. O investidor, ao contrário de outras incorporações, tem uma participação ativa no empreendimento, desde a concepção até o uso e operação”, explica Takeshi Moriyama, um dos sócios da startup GrowT. 

“Viabilizamos soluções inovadoras, de forma personalizada, com foco no resultado para os nossos clientes. Nossos valores nos orientam em toda a nossa jornada de relacionamento, seja interna, com clientes, fornecedores ou poder público”, pontua.

Desde o início do ano, a startup cresce em ritmo acelerado (25% ao mês), e já no primeiro semestre atingiu a meta prevista para 2022, com estimativa de fechar o ano com 70% mais contratos do que o previsto. A meta é 300% maior este ano.

Para 2023 na divisão de Desenvolvimento Imobiliário estão previstos três lançamentos na zona sul e um na zona oeste de São Paulo, com VGV em carteira de R$ 285 milhões. Já em loteamento, a empresa está em fase de negociação para um lançamento no Vale do Paraíba previsto para 2024, com VGV de R$ 380 milhões.

Como tudo começou

O sonho de Rafael Forato e de Takeshi Moriyama sempre foi prestar um serviço com foco em incorporação colaborativa, com o propósito de dar acesso às pessoas físicas a oportunidade de investir em incorporação imobiliária entregando a esse público resultados que os permitam sonhar com sua aposentadoria com rendimentos provenientes do mercado imobiliário.

Foi assim que, há três anos, colocaram no papel como seria a startup GrowT. “Nós viemos para desburocratizar, descomplicar e tornar acessível o mercado da incorporação”, explica Forato. E como tudo neste segmento nasce a partir de um projeto, os dois se juntaram ao arquiteto João Lobato, especialista na metodologia BIM. “Hoje, atendemos o mercado dentro desta metodologia em projetos de incorporação, residencial, logístico e industrial”, completa. 

O foco dos empreendedores sempre foi lançar para o mercado uma empresa com propostas inovadoras em tecnologia que pudesse se adaptar a projetos colaborativos de incorporação no mercado de construção civil. 

Sobre a GrowT – Idealizada em 2019, abriu as portas para o mercado somente em 2021, focando em projetos de incorporação colaborativa para construção civil. Atualmente, a empresa comandada por Rafael Forato, João Lobato e Takeshi Moriyama se dedica a incorporações, projetos e prestação de serviços para obras e projetos, além da elaboração de projetos de arquitetura desde a concepção até o projeto executivo, coordenação e compatibilização dos projetos complementares através da metodologia BIM (Building Information Modeling).  Possui em seu portifólio três lançamentos em andamento em SP e um quarto para o Vale do Paraíba, que juntos somam quase R$ 1 bilhão em VGV.