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SLC Sementes e Kothe Agro inauguram indústria de beneficiamento de sementes de soja em MT

a capacidade inicial de beneficiamento e armazenagem da unidade de indústria é de 1 milhão de sacas de 200 mil sementes de soja.

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25 de março de 2023
Vinicius Palermo
SLC Sementes e Kothe Agro inauguram indústria de beneficiamento de sementes de soja em MT
A SLC Sementes produz a soja, enquanto que a IBS é uma indústria de equipamentos modernos com tecnologia embarcada para os processos 100% automatizados para produção de sementes de soja.

A SLC Sementes a e Kothe Agro inauguraram, na quarta-feira, 22, a indústria de beneficiamento e armazenagem de sementes de soja (IBS), na Fazenda Paiaguás (MT), da SLC Agrícola. Conforme comunicado das empresas, a capacidade inicial de beneficiamento e armazenagem da unidade é de 1 milhão de sacas de 200 mil sementes de soja.

A SLC Sementes é a marca da SLC Agrícola criada em 2018 e leva ao produtor brasileiro acesso às variedades de sementes de soja e algodão com potencial produtivo e qualidade. Na safra 2021/22, foram comercializadas 856 mil sacas de sementes de soja e 116,47 mil sacas de sementes de algodão.

“A nova IBS torna viável a expansão do volume de sementes ofertado ao mercado, bem como a diversificação do nosso portfólio de variedades e o atendimento para Mato Grosso, além de outros Estados”, disse no comunicado o diretor de Suprimentos e Produção de Sementes da SLC Agrícola, Gustavo Lunardi.

A IBS tem equipamentos modernos com tecnologia embarcada para os processos 100% automatizados para produção de sementes de soja. Além disso, para manter a qualidade do produto armazenado, as câmaras climatizadas mantêm a temperatura entre 12º C e 13º C.

Conforme o comunicado, iniciado em 2022, o projeto está alinhado com a estratégia asset light da SLC Agrícola, cuja expansão se dá por meio de parcerias com o modelo de contratação de serviços (terceirização) de beneficiamento de sementes.

Na unidade da Fazenda Paiaguás, a companhia entrou como contratante dos serviços de beneficiamento, armazenagem e expedição da Kothe Agro por um período de 15 anos, além de tornar viável a entrada da marca SLC Sementes no mercado de Mato Grosso.

A SLC Agrícola deu um passo importante para consolidar sua presença na B3, a bolsa de valores oficial do país. Em janeiro de 2023, a empresa passou a compor a carteira do índice ISE B3, principal indicador de sustentabilidade do mercado, conforme última prévia de composição do índice, divulgada em 16 de dezembro. No início de 2022, a empresa já havia entrado em outros dois Índices B3 de sustentabilidade: ICO2 e IGPTW.

O índice ISE B3, lançado em 2006, acompanha o desempenho médio das cotações das ações de empresas que se destacam pelo compromisso com a sustentabilidade empresarial. Um dos objetivos do ISE B3 é apoiar os investidores na tomada de decisão de investimentos e induzir as empresas a adotarem as melhores práticas de sustentabilidade, uma vez que as práticas ESG (Ambiental, Social e Governança Corporativa) contribuem para a perenidade dos negócios. Atualmente, 46 empresas fazem parte do índice e a nova carteira deverá ter 70 empresas.

Segundo o diretor de RH, Sustentabilidade e TI da SLC Agrícola, Álvaro Dilli, esse é um avanço muito importante, que fará a diferença para o mercado financeiro e para a empresa. “Esta é uma das conquistas mais importantes de 2022, pois impactará diretamente na consolidação e protagonismo da empresa em ESG. Além disso, demonstra o alto nível de governança e gestão da empresa. índices, e isso é um grande reconhecimento. Parabéns às nossas equipes, lideranças e diretores”, afirma.

Para o diretor financeiro e de RI da SLC Agrícola, Ivo Brum, ingressar neste principal índice de sustentabilidade é um marco na história financeira da empresa, inclusive pelo fato de, em 2022, a empresa ter completado 15 anos de presença na Bolsa. “A entrada na carteira de empresas do índice ISE B3 reforça ainda mais nosso compromisso com as questões ambientais. Somos uma empresa que tem como um dos principais objetivos avançar em sustentabilidade e esse reconhecimento nos dará mais visibilidade no mercado financeiro, mas, por outro lado, exigirá um maior comprometimento da nossa gestão com as práticas ESG”, afirmou.