Edição do Dia
A Renault registrou receita de 11,5 bilhões de euros no primeiro trimestre. O grupo automobilístico informoua em seu balanço divulgado na quinta-feira, 20, que o resultado representa um avanço de 29,9%, ante igual período de 2022. A montadora ainda confirmou suas diretrizes financeiras para 2023, mas a ação tinha baixa de 6,73% em Paris, às 4h15 (de Brasília).
O Grupo Renault afirmou que realizou 535 mil vendas no primeiro trimestre de 2023, um avanço de 14,1% na comparação anual. Apenas na Europa, as vendas cresceram 27,3% na mesma comparação, acima da média do mercado em geral. O balanço da empresa diz que ela “continuava a se concentrar nos canais mais rentáveis”, como as vendas no varejo, e que mantém uma “posição de liderança” no mercado de carros elétricos, com alta de 24% nas vendas nesse segmento.
Na Europa, as vendas da marca Renault totalizaram quase 230.000 veículos, um aumento de quase 20% no primeiro trimestre de 2023. A marca continua a desenvolver com sucesso as suas vendas em segmentos de criação de valor, mantém a sua posição de liderança no mercado eletrificado.
No segmento C, a Renault registou um crescimento superior a 51% graças ao sucesso dos seus novos modelos: Arkana, Megane E-TECH Electric e Austral. Mais de uma em cada duas vendas em nossos cinco principais países da Europa no canal varejo.
A Dacia registou um aumento de vendas de 41% para quase 150.000 unidades na Europa, graças ao impulso do produto e à nova identidade da marca. No primeiro trimestre de 2023, na Europa, o Dacia Sandero ficou em primeiro lugar nas vendas de varejo e o Dacia Duster permanece no pódio de SUVs vendidos para clientes de varejo.
O Dacia Spring continuou seu ímpeto e registrou 14.500 unidades vendidas neste trimestre. Ele estava novamente no pódio de veículos elétricos de varejo na Europa. A marca continua a expandir sua oferta de produtos eletrificados com o Jogger Hybrid 140, o primeiro híbrido da linha e o carro familiar híbrido mais acessível do mercado.
Como resultado dos acordos para vender 100% das ações do Grupo Renault na Renault Rússia para a cidade de Moscou e sua participação de 67,69% na AVTOVAZ para a NAMI (a central instituto de pesquisa e desenvolvimento de automóveis e motores) anunciado em 16 de maio de 2022, as atividades russas foram desconsolidadas nas demonstrações financeiras do Grupo Renault e tratadas como operações descontinuadas, com efeito retroativo a 1º de janeiro de 2022.
A receita para o primeiro trimestre de 2023, portanto, não inclui mais as atividades industriais russas. A receita do grupo para o primeiro trimestre de 2022 foi ajustada de acordo com este novo escopo de atividade.
A receita do grupo para o primeiro trimestre de 2023 totalizou € 11,5 bilhões, um aumento de 29,9% em comparação com o primeiro trimestre de 2022. Com escopo e câmbio constantes, a receita do Grupo aumentou 33,5%.
A receita automotiva atingiu € 10,5 bilhões, um aumento de 29,7% em relação ao primeiro trimestre de 2022. Esta forte melhoria é explicada principalmente pelo forte efeito de volume de 18,6 pontos, essencialmente devido ao aumento da produção em relação ao primeiro trimestre de 2022, graças ao sucesso comercial de novos veículos, juntamente com uma maior disponibilidade de componentes EC.
Esse efeito de volume é maior do que o crescimento dos registros devido a um menor esgotamento da rede de revendedores independentes no primeiro trimestre de 2023 em comparação com o primeiro trimestre de 2022, quando a crise da CE estava no auge.
Um efeito preço robusto de 9,4 pontos, refletindo a continuidade da política comercial focada em valor, aumentos de preço para compensar a inflação de custos e moedas e uma otimização dos descontos comerciais.
Um aumento do efeito do mix de produtos de 5,2 pontos principalmente resultante de Megane E-TECH Electric e Austral, cuja receita média por unidade é amplamente superior à média do Grupo Renault. Um mix geográfico de 2,7 pontos beneficiado pelo forte desempenho das vendas na Europa.
Um impacto positivo das vendas a parceiros de 0,9 pontos, suportado principalmente por um mercado dinâmico de veículos comerciais ligeiros que impulsiona as vendas para a Nissan, Renault Trucks e Mercedes-Benz, bem como pelo início da produção do ASX para a Mitsubishi Motors.
