Edição do dia
A OMS (organização mundial da saúde) fez a sua última divulgação sobre a porcentagem de pessoas que são consideradas sedentárias: 47% da população brasileira não é adepta da prática de atividade física regular. Esse número é consideravelmente relevante e só mostra quanto o mercado ainda tem muito a explorar. O mundo fitness já representa uma significativa fatia na economia global. Dados da International Health mostra que a receita atual desse segmento cresce em média 8,7% no mundo, faturando no final de 2022 um total de 99,9 bilhões de dólares. Durante o período pandêmico vimos um salto do mercado em seu nicho online. Profissionais autônomos criando uma grande carteira de alunos em plataformas virtuais, empresas com equipamentos fitness em alta demanda no e-commerce e a crescente busca por uma alimentação saudável também pode ser observada.
Se pararmos um pouco e fizermos uma breve pesquisa, antigamente existiam dois tipos de academia, as muito caras em grandes metrópoles com excelente localização e as chamadas de bairro, aquelas com pouca infraestrutura e de localização distante. A ampliação do mercado segue tão em alta que hoje em dia encontramos academias da mesma rede de empresas, no mesmo bairro ou até na mesma rua. Com seus horários de pico com variações durante o decorrer do dia e assim permitido o fácil acesso para que todos possam usar, aumentando o fluxo financeiro. Os centros de treinamento integrado, pilates, crossfit, cross training e atividades em grupo no geral, fazem parte da alta demanda desse mercado.
O Brasil é o segundo no ranking com o maior número de adeptos aos clubes de musculação, ponto de alta relevância é o surgimento de academias com baixo custo, boa aparelhagem e se igualando as grandes concorrentes do mercado. Segundo o IHRSA, são 34 mil academias e 9,6 milhões de frequentadores nesse país e 60% são dessas academias low cost ou de baixo custo.
Outro segmento que não segue desacompanhado é a alimentação saudável, que é possível comprar e deixar em estoque. A alta demanda no consumo de proteína e a busca por profissionais de nutrição para esse auxilio também fazem parte desse grande mercado de saúde e bem-estar.
A associação brasileira de produtos nutricionais (Abenutri) tem a expectativa que até o final de 2024 esse mercado alcance o faturamento de 5 bilhões graças a regulamentação da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que garantirá acesso a suplementos alimentares seguros para seus consumidores.
Os números que as pesquisas apresentam sobre o crescimento do mercado, mostram que a demanda só evolui. Uma vez que a demanda de não praticantes ainda é alta, as empresas precisam e devem investir no setor, que traz inúmeros benefícios para saúde. A atividade física mantém o corpo e a mente saudável, fundamental para prolongar a vida e não desenvolver doenças crônicas como hipertensão e diabetes. O mercado tem espaço em todos os nichos, seja moda fitness, ginásios esportivos e alimentação saudável.
