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Sabatina

Lula indica embaixadores de Cuba, Índia, Israel e Peru

O governo também escolheu nomes para representar o Brasil em entidades como a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a Organização Mundial do Comércio (OMC).

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03 de abril de 2023
Lula indica embaixadores de Cuba, Índia, Israel e Peru
Foto: - Marcelo Camargo - ABr

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou ao Senado Federal 11 indicações de diplomatas para ocuparem cargos de embaixador em países como Cuba, Peru, Israel e Índia. Também há escolhidos para representar o Brasil em entidades como a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a Organização Mundial do Comércio (OMC). No mês passado, Lula já havia encaminhado ao Senado outras seis indicações.

A nova lista está publicada no Diário Oficial da União (DOU) de segunda-feira (3) em mensagens da Presidência da República aos senadores, que deverão sabatinar e apreciar os nomes.

Foram indicados Kenneth Félix Haczynski da Nóbrega, para exercer o cargo de embaixador do Brasil na República da Índia e, cumulativamente, no Reino do Butão; George Monteiro Prata, para embaixador do Brasil na República da Indonésia; Gabriel Boff Moreira, para embaixador do Brasil na República Eslovaca.
Paulo Roberto Caminha de Castilhos França, para embaixador do Brasil na República Helênica.

Arthur Henrique Villanova Nogueira, para embaixador do Brasil na República do Malawi, sem prejuízo das atribuições do cargo de Embaixador do Brasil na República da Zâmbia. Frederico Salomão Duque Estrada Meyer, para embaixador do Brasil no Estado de Israel. Michel Arslanian Neto, para o cargo de Delegado Permanente do Brasil junto à Organização de Aviação Civil Internacional, em Montreal, Canadá.

Guilherme de Aguiar Patriota, o cargo de Delegado Permanente do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio (OMC) e a outras Organizações Econômicas, em Genebra, Confederação Suíça.
Clemente de Lima Baena Soares, para embaixador do Brasil na República do Peru.
Christian Vargas, para embaixador do Brasil na República de Cuba. Benoni Belli, para o cargo de representante permanente do Brasil junto à Organização dos Estados Americanos (OEA).

No domingo, a pesquisa do Datafolha mostrou que a maioria dos brasileiros concorda que o presidente deve pressionar o Banco Central (BC) a reduzir a taxa de juros, mas, em contrapartida, grande parte deles também acredita que a economia tende a piorar nos próximos três meses.

Segundo o levantamento, a maior parte dos brasileiros segue a mesma opinião do Lula em relação à atual taxa de juros no Brasil, definida pelo Banco Central. Para 71% dos entrevistados, ela está mais alta do que deveria. Uma parcela de 17% acredita que ela está adequada, outros 5% defendem que ela está mais baixa do que deveria. A taxa dos que não souberam responder foi de 6%.

Desde que assumiu a Presidência, Lula tem feito duras críticas à política monetária conduzida pelo Banco Central e à gestão de Roberto Campos Neto. Para o presidente, não “tem explicação” a taxa básica de juros estar elevada. “O problema não é de banco independente. O problema é que este País tem uma cultura de juro alto”, disse em fevereiro em discurso na cerimônia de posse do novo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante.

O levantamento ainda mostra que 80% dos brasileiros afirmam que Lula tem agido bem ao pressionar o Banco Central para diminuir a taxa de juros. Para 16%, ele tem agido mal. Os que não sabem somam 4%.
Mas a pesquisa Datafolha também mostra que houve crescimento no porcentual de brasileiros que afirmam acreditar em uma piora da economia do País nos próximos meses. Atualmente, 26% dos entrevistados tem essa impressão – há 3 meses, na rodada anterior feita em dezembro, esse valor era de 20%.

Houve também queda entre os entrevistados que contam com uma melhora da situação econômica brasileira: 46% nessa última rodada, três pontos porcentuais do patamar de dezembro, de 49%. A parcela de entrevistados que acredita que o País deve continuar como está é de 26%, ante 28% há 3 meses.
O levantamento Datafolha entrevistou 2.028 pessoas nos dias 29 e 30 de março. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos e a taxa de confiança da pesquisa é de 95%.