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IPCA-15 subiu para 0,54% em outubro

A taxa em 12 meses ficou em 4,47%. As projeções iam de avanço de 4,32% a 4,53%, com mediana de 4,43%.

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24 de outubro de 2024
Vinicius Palermo
IPCA-15 subiu para 0,54% em outubro
Os preços de Alimentação e bebidas aumentaram 0,87% em outubro, após alta de 0,05% em setembro.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) subiu 0,54% em outubro, após ter avançado 0,13% em setembro, informou na manhã desta quinta-feira, 24 o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com o resultado anunciado nesta quinta pelo IBGE, o IPCA-15 acumula aumento de 3,71% no ano. A taxa em 12 meses ficou em 4,47%. As projeções iam de avanço de 4,32% a 4,53%, com mediana de 4,43%.

Os preços de Alimentação e bebidas aumentaram 0,87% em outubro, após alta de 0,05% em setembro. O grupo deu uma contribuição positiva de 0,18 ponto porcentual para o IPCA-15, que subiu 0,54% no mês.
Entre os componentes do grupo, a alimentação no domicílio teve alta de 0,95% em outubro, após ter recuado 0,01% no mês anterior A alimentação fora do domicílio subiu 0,66%, ante alta de 0,22% em setembro.

Os preços de Transportes caíram 0,33% em outubro, após queda de 0,08% em setembro. O grupo deu uma contribuição negativa de 0,07 ponto porcentual para o IPCA-15, que subiu 0,54% no mês.
Os preços de combustíveis tiveram queda de 0,01% em outubro, após recuo de 0,64% no mês anterior. A gasolina ficou estável, após ter registrado queda de 0,66% em setembro, enquanto o etanol avançou 0,02% nesta leitura, após queda de 1,22% na última.

Os gastos das famílias brasileiras com Habitação passaram de uma elevação de 0,50% em setembro para um aumento de 1,72% em outubro, uma contribuição positiva de 0,26 ponto porcentual para o IPCA-15 deste mês.

A energia elétrica residencial passou de uma alta de 0,84% em setembro para uma elevação de 5,29% em outubro. O movimento foi impulsionado pela entrada em vigor da bandeira tarifária vermelha patamar 2, a partir de 1º de outubro. Como consequência, a energia elétrica liderou o ranking de pressões sobre o IPCA-15 de outubro, com uma contribuição de 0,21 ponto porcentual. Ainda em Habitação, o gás de botijão aumentou 2,17%.

O aumento na energia elétrica residencial exerceu a maior pressão sobre o IPCA-15 de outubro. O subitem respondeu sozinho por cerca de 40% da inflação do mês, uma contribuição de 0,21 ponto porcentual para a taxa de 0,54% apurada pelo indicador de outubro.

Também figuraram no ranking de maiores pressões sobre o IPCA-15 de outubro os itens seguro voluntário de veículo (alta de 3,64% e impacto de 0,03 ponto porcentual), gás de botijão (2,17% e 0,03 ponto porcentual) e refeição fora de casa (0,70% e 0,03 ponto porcentual).

Na direção oposta, a passagem aérea foi o item de maior influência negativa sobre a inflação de outubro, com queda de 11,40% e contribuição de -0,08 ponto porcentual.

O ônibus urbano também apareceu no ranking de maiores alívios sobre o IPCA-15 do mês, com recuo de 2,49% e contribuição de -0,03 ponto porcentual.