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Em mensagem para Conferência Internacional em Solidariedade com os Refugiados e Migrantes Venezuelanos e seus Países e Comunidades Anfitriãs, o secretário-geral da ONU, António Guterres, destacou a ajuda necessária aos mais de 7 milhões de pessoas que deixaram a Venezuela.
O chefe das Nações Unidas ainda lembrou que países e comunidades anfitriões enfrentam desafios crescentes para ajudar e integrar aqueles que buscam proteção e uma vida melhor.
Guterres acredita que abordar a situação dos refugiados e migrantes venezuelanos é uma “responsabilidade global compartilhada”. Ele afirmou que o compromisso com os migrantes deve ir além dos países e comunidades de acolhimento, que muitas vezes já enfrentam desafios de desenvolvimento significativos.
Em sua avaliação, também requer enfrentar as “causas profundas do deslocamento e da migração”, por meio de esforços para atender às necessidades humanitárias dentro da Venezuela e promover o diálogo para soluções duradouras para o país.
Para atender às necessidades daqueles que deixam a Venezuela, mais de 200 organizações parceiras, lideradas pelo Agência da ONU para Refugiados, Acnur, e pela Organização Internacional para Migrações, OIM, uniram forças.
A Plataforma de Coordenação Interinstitucional para Refugiados e Migrantes apoia os esforços dos países anfitriões para integrar os venezuelanos por meio de programas de regularização, oferecendo apoio, serviços e fomentando a inclusão socioeconômica, levando em consideração necessidades e vulnerabilidades diferenciadas.
Segundo a OIM, a saída de refugiados e migrantes da Venezuela é uma das maiores crises de deslocamento do mundo. Até o momento, mais de 7,1 milhões de pessoas deixaram ou fugiram do país.
Desde 2019, o Canadá forneceu US$ 180 milhões em assistência internacional para responder à crise na Venezuela. O país faz parte do Grupo de Amigos do Processo de Quito para apoiar a resposta ao fluxo histórico de refugiados e migrantes da Venezuela.
Para seguir contribuindo com os 3,41 milhões de venezuelanos e pessoas que os acolhem em 17 países, a conferência busca US$ 1,72 bilhão.
