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Promessa feita durante Conferência de Alto Nível sobre mais financiamento ao setor da Educação deve apoiar milhões de meninas e meninos fora da escola por causa de conflitos, desastres climáticos e deslocamentos.
A Conferência de Alto Nível para pedir mais financiamento para a iniciativa Education Cannot Wait, ou Educação Não Pode Esperar, encerrou, em Genebra, com uma promessa de mais de US$ 826 milhões.
O evento de dois dias buscava fundos para apoiar a educação de 78 milhões de meninas e meninos em todo o mundo que hoje não vão à escola por causa de conflitos, desastres climáticos e deslocamentos.
Ao todo, 17 doadores anunciaram promessas para a iniciativa, incluindo cinco novas contribuições. Um passo vital para fornecer educação de qualidade para todos até 2030 como previsto no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 4.
Em todo o mundo, 222 milhões de crianças afetadas por situações de emergência precisam urgentemente do ensino.
Com a guerra na Ucrânia, a incerteza econômica global, deslocamento forçado recorde e as crises humanitárias prejudicando os ganhos de desenvolvimento em toda a África, Ásia, Oriente Médio e América Latina, as novas promessas são um importante compromisso para a educação em emergências.
A oferta representa mais da metade dos US$ 1,5 bilhão necessários para cumprir o Plano Estratégico 2023-2026 do Fundo Global e atingir 20 milhões de crianças e adolescentes.
A Alemanha continua a ser o maior doador da iniciativa. Já o Reino Unido liderou a lista de promessas do dia com £80 milhões em novos fundos, e segue sendo o segundo maior doador. Já o Canadá deve aportar CAD$ 87,5 milhões em novos financiamentos.
O enviado especial da ONU para Educação Global e presidente do Grupo de Direção de Alto Nível da iniciativa, Gordon Brown, disse que “este é o nosso investimento na paz onde há caos, em segurança econômica onde há incerteza e na esperança de crianças em crises nas próximas gerações”.
A diretora executiva da Education Cannot Wait agradeceu aos doadores por suas contribuições e pediu aos líderes mundiais que aumentem o financiamento para o fundo global.
Yasmine Sherif disse que é preciso intensificar a resposta global a essas crises interconectadas em lugares como Afeganistão, Síria e outras partes, para não deixar nenhuma criança para trás.
