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Variações de preços

CPI registrou aumento de 0,4% em fevereiro

Apenas o núcleo do CPI, que exclui os voláteis preços de alimentos e energia, avançou 0,5% na comparação mensal de fevereiro, superando o consenso de alta de 0,4% do mercado.

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14 de março de 2023
CPI registrou aumento de 0,4% em fevereiro
Foto: Reuters

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos subiu 0,4% em fevereiro ante janeiro, segundo dados com ajustes sazonais publicados na terça-feira, 14, pelo Departamento do Trabalho.

Apenas o núcleo do CPI, que exclui os voláteis preços de alimentos e energia, avançou 0,5% na comparação mensal de fevereiro, superando o consenso de alta de 0,4% do mercado.
Na comparação anual, o CPI dos EUA subiu 6% em fevereiro, desacelerando em relação ao ganho de 6,4% de janeiro.

Já o núcleo do CPI teve incremento anual de 5,5% no mês passado, perdendo força levemente ante o avanço de 5,6% de janeiro. Ambas as leituras anuais de fevereiro vieram em linha com as previsões de analistas.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que o relatório divulgado na terça-feira do CPI mostra que a inflação recuou em um terço desde o verão local, enquanto a taxa de desemprego segue perto da mínima em 50 anos. Ele notou que a alta anual foi a menor desde setembro de 2021. “Continuarei a trabalhar para reduzir custos para os americanos que trabalham duro, de modo que eles tenham algum respiro no fim do mês”, acrescentou.
Biden também mencionou sua intenção de trabalhar para reduzir custos de insulina no país. Ele ainda acrescentou que, “conforme os desafios no setor bancário nos lembram, haverá reveses no caminho na nossa transição para um crescimento firme e estável”. Mas acredita que os EUA enfrentam isso “numa posição de força”.

O presidente norte-americano ainda disse estar focado em impedir recuos nos progressos já feitos, inclusive evitar que uma “catástrofe” ocorra por causa do teto da dívida.
Biden acusa republicanos no Congresso de dificultar o tema “a fim de conseguir cortes de impostos para os ricos e as grandes empresas e os cortes irresponsáveis em programas cruciais com os quais os mais velhos e as famílias americanas podem contar”.

A Casa Branca anunciou também que a Boeing concluiu na terça-feira dois acordos com a Arábia Saudita, para a construção de 121 aeronaves Boeing 787 Dreamliner, equipados com os motores mais avançados Genex, da General Electric. O governo norte-americano lembra que a mesma Boeing havia concluído no mês passado sua segunda maior transação comercial da história, com mais de 200 aeronaves para apoiar a expansão da frota comercial da Air India, e celebra a criação de empregos com esses negócios.
A Casa Branca ainda vê o negócio com a Arábia Saudita como um marco na cooperação entre o país e a indústria norte-americana.