A Construtora Tenda (B3: TEND3), uma das principais construtoras e incorporadoras com foco em habitação popular no Brasil, atingiu uma VSO líquida de 25,5% (-6,4 p.p. e +5,2pp t/t) na marca Tenda.
A receita líquida da companhia no consolidado chegou a R$ 631,1 milhões no trimestre, aumento de 22% em relação ao quarto trimestre de 2021 e 10,1% em comparação ao terceiro trimestre de 2022; 13,1% de margem bruta ajustada no quarto trimestre de 2022; com consumo de caixa operacional de R$ 17,4 no segmento Tenda.
“O 4T22 continuou sendo um trimestre desafiador, mas vimos sinais promissores de que estamos no caminho da retomada de rentabilidade, com aumento contínuo nas margens de novas vendas e baixo consumo de caixa operacional”, diz o CFO da Tenda, Luiz Mauricio Garcia.
A Tenda lançou dez empreendimentos no quarto trimestre de 2022, totalizando um VGV de R$ 704,2 milhões, o que representa o dobro do número de novas unidades lançadas no trimestre anterior, e um aumento de 87,2% no total de VGV, justificado principalmente por lançamentos que estavam atrasados por questão de legalização.
“Em comparação ao mesmo período do ano de 2021, houve uma redução de 15,8% no total de VGV, quando foram lançados 17 empreendimentos. O preço médio por unidade lançada no trimestre contabilizou R$ 202,2 mil, contra um preço médio de R$ 210,2 mil no 3T22 (redução de 3,8%); e um preço médio de R$ 147,9 mil no mesmo trimestre do ano de 2021 (aumento de 36,7%),”pontua Garcia.
E, apesar dos desvios de custos ainda reportados no último trimestre de 2022, totalizando R$ 47 milhões no trimestre, eles seguem uma tendência declinante que, junto à conclusão de 80% das obras mais problemáticas, como previsão de todas estarem finalizadas no 2T23, assegura uma expressiva retomada de margens esperada para o segundo semestre de 2023.
Em Alea, a companhia lançou a marca Casapatio, que contempla empreendimentos para vender e construir unidades em loteamentos abertos em cidades do interior de São Paulo. A novidade promete acelerar a esteira de lançamentos da empresa, reduzindo os prazos de legalização de uma média de 24 a 36 meses para algo em torno de dois meses.
Em paralelo, o anúncio do edital do programa habitacional da cidade de São Paulo, Pode Entrar, assim como o Programa Minha Casa, Minha Vida, relançado pelo atual governo, poderão ajudar a movimentar, positivamente, as vendas da empresa. “Iniciativas como essas incentivam e fortalecem nosso compromisso e missão de diminuição do déficit habitacional e ampliação da possibilidade de acesso à moradia, além de promover o desenvolvimento econômico e social e ampliar a qualidade de vida da população”, diz Garcia.