A confiança dos comerciantes na cidade de São Paulo retraiu 1,4% em fevereiro, em comparação a janeiro, para 112,3 pontos, a terceira retração consecutiva. Em comparação ao mesmo mês de 2022, a contração foi maior, de 3,8%. As informações foram divulgadas pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
Entre as aberturas, a avaliação das condições atuais registrou queda de 1,3%. Em relação a janeiro de 2022, porém, o critério avançou 0,9%. As expectativas futuras apresentaram queda menor, de 0,6%. Em comparação ao mesmo período do ano passado, o critério recuou 7,3%.
A intenção dos comerciantes em expandir os negócios caiu 3,2%, para 107,3 pontos, com recuo interanual de 4,7%. As expectativas para contratação de funcionários também apresentaram queda, de 2,3%, e o nível de investimento das empresas caiu 4,3% – frente ao mesmo mês de 2022, o primeiro critério apresentou queda de 9,1% e o segundo critério registrou avanço de 0,9%.
De acordo com a FecomercioSP, em nota, pelas incertezas na economia, “o setor empresarial precisa contar com um alto nível de planejamento financeiro”. A federação avalia que o momento atual exige das empresas “reavaliar cenários, investir na atração de novos clientes, realizar liquidações e traçar planos de resiliência, de forma a evitar o excesso de endividamento.”
O Índice de Estoques (IE) caiu 2,4% em fevereiro, para 111,8 pontos – recuo de 7,0% na base interanual.
No mês, os comerciantes que indicavam adequação somaram 55,7%. O saldo é 1,4 ponto porcentual menor do que o registrado em dezembro, de 57,2%. Os comerciantes que indicavam inadequação somaram 43,9% nesta leitura. Já o número de empresários que afirma ter estoques inadequados abaixo do desejado cresceu 0,3 ponto.
A abertura de postos de trabalho nos Estados Unidos caiu a 10,8 milhões em janeiro. O número de dezembro foi revisado para cima, de 11,012 milhões a 11,234 milhões.