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CCR investe o valor recorde de R$ 502 milhões em rodovias em dezembro

Até o final do terceiro trimestre de 2023, o Grupo CCR investiu R$ 4,19 bilhões em suas três plataformas de negócio: rodovias, aeroportos e mobilidade urbana.

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28 de dezembro de 2023
CCR investe o valor recorde de R$ 502 milhões em rodovias em dezembro
Foto: Governo Federal

A CCR, maior empresa de infraestrutura de mobilidade do Brasil, investiu neste mês de dezembro o valor recorde de R$ 502 milhões em obras de expansão e melhorias de suas rodovias, o maior aporte em um único mês neste negócio desde a fundação do Grupo, em 1999. 

Entre os principais investimentos em andamento estão as obras de ampliação da capacidade de tráfego da Via Dutra na Região Metropolitana de São Paulo e na região de São José dos Campos, no Vale do Paraíba (SP); a instalação de uma ponte e a implantação de vias marginais e faixas adicionais na Rodovia Presidente Castello Branco; a duplicação da Rodovia Raposo Tavares no trecho entre as cidades paulistas de Mairinque, Sorocaba e São Roque; e as obras de duplicação do maior trecho da BR-386, na chamada Estrada da Produção, no Rio Grande do Sul.

Essas obras fazem parte de um pacote de investimento de R$ 28 bilhões que o Grupo CCR está realizando em todos seus contratos de concessão vigentes, que é o maior programa de aportes em rodovias da história do Grupo. Esses projetos estão gerando em torno de 46 mil empregos, diretos e indiretos, e vão trazer mais segurança viária e conforto aos motoristas e aos passageiros, além de eliminar gargalos logísticos para o escoamento da produção brasileira.

Até o final do terceiro trimestre de 2023, o Grupo CCR investiu R$ 4,19 bilhões em suas três plataformas de negócio – Rodovias, Aeroportos e Mobilidade Urbana –, o que representa um crescimento de 132,4% em relação ao valor de R$ 1,80 bilhão investido no mesmo período do ano passado. Atualmente, a CCR opera 3,615 mil quilômetros de rodovias em cinco estados, por onde circulam cerca de 2,5 milhões de veículos, diariamente.

A utilização das Linhas 4, 5, 8 e 9 de metrô e trens na região metropolitana de São Paulo; do VLT Carioca, no Rio de Janeiro; e do Metrô Bahia, na região metropolitana de Salvador, possibilitou evitar a emissão de mais de 1,5 milhão de toneladas de CO2 nos últimos 13 anos. Isso significa que usar os modais de mobilidade urbana operados pelo Grupo CCR evitou a emissão correspondente a cerca 830 mil automóveis ao longo de um ano.

Os resultados fazem parte de um estudo inédito, para concessões de transporte sobre trilhos, sobre os benefícios ambientais da utilização desses modais. A pesquisa foi desenvolvida pela WayCarbon, consultoria especializada no desenvolvimento de projetos sobre sustentabilidade e mudança do clima. “Os números são surpreendentes e mostram a dimensão do impacto positivo que a opção por modais sustentáveis traz”, diz Pedro Sutter, vice-presidente de Sustentabilidade e Governança do Grupo CCR. “Esses são ganhos para toda a sociedade e para o meio ambiente”, completa o executivo.

As 1.558.341 de toneladas de CO2 deixaram de ser emitidas nas três regiões metropolitanas ao longo dos últimos 13 anos de operação do transporte sobre trilhos em: São Paulo, por meio das linhas 4-Amarela (implantada em 2010) e 5-Lilás (2018) do metrô, e das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda de trens metropolitanos (administradas pelo Grupo CCR desde 2022); no Rio de Janeiro, por meio do VLT Carioca (sob a gestão do Grupo desde 2022); e, em Salvador, por meio da CCR Metrô Bahia (2014). Conforme o estudo, o volume corresponde à emissão de 895.810 viagens de norte a sul do Brasil, considerando ida e volta.

Só na região metropolitana de São Paulo, a utilização dos trens e metrôs do Grupo CCR permitiu que a emissão de 1.512.562 milhão de toneladas de CO2 fosse evitada. A Linha 4-Amarela, operada pela CCR desde 2010, corresponde a 77% da redução de emissões totais; seguida pela Linha 5-Lilás, com 15%; e das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda com 3% e 5%, respectivamente. Já a utilização do VLT Carioca fez com que a cidade do Rio de Janeiro deixasse de emitir 600 toneladas de CO2. Por fim, a operação do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas fez com que a capital baiana deixasse de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em um intervalo de oito anos de operação. Os resultados apontam ainda que, devido à operação dos trens, metrô e VLT, houve reduções em relação a outros gases nocivos à saúde humana, como monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio, metano e óxido nitroso.

Para compor a metodologia, a WayCarbon estimou o total de emissões de CO2 num cenário onde não existiriam os trilhos operados pela CCR nas três regiões metropolitanas, abatendo deste montante as emissões pelo uso de energia dos trens e as indiretas, como os meios de transporte utilizados pelos passageiros para chegar ao metrô, trem ou VLT.

O estudo também ouviu clientes para apurar as distâncias médias quer seriam percorridas pelos passageiros na ausência dos modais operados pela CCR. Em São Paulo, o resultado apontou que, caso as linhas 4 e 5 de metrô não existissem, 81% de seus passageiros usariam ônibus para realizar o mesmo percurso. No Rio, 30% dos entrevistados usariam o metrô para realizar a viagem, caso não existisse o VLT.

O Grupo CCR foi a primeira empresa a integrar o Novo Mercado e figura há 12 anos consecutivos no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da B3, principal índice de ESG do mercado brasileiro. A companhia aderiu em 2022 ao Movimento Ambição Net Zero do Pacto Global da ONU no Brasil e, em 2023, teve sua nota elevada de A para AA pelo MSCI ESG Ratings, um dos principais índices globais de ESG. Além disso, é Selo Ouro no Programa Brasileiro GHG Protocol pelo 10º ano consecutivo).