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Bolsas da Europa fecham em alta e DAX renova recorde

O FTSE 100, de Londres, subiu 0,67%, aos 8.385,13 pontos. O CAC 40, de Paris, ganhou 1,22%, encerrando em 7.583,73 pontos.

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18 de outubro de 2024
Vinicius Palermo
Bolsas da Europa fecham em alta e DAX renova recorde
Investidores foram às compras de ações europeias nesta quinta após o BCE cortar juros

As bolsas da Europa fecharam com ganhos nesta quinta-feira, 17, após o Banco Central Europeu (BCE) cortar o juro básico da zona do euro em 0,25 ponto porcentual e enquanto investidores analisam resultados corporativos.

O FTSE 100, de Londres, subiu 0,67%, aos 8.385,13 pontos. O CAC 40, de Paris, ganhou 1,22%, encerrando em 7.583,73 pontos. O DAX, referência em Frankfurt, teve ganhos de 0,77%, aos 19 583,39 pontos, renovando máxima de fechamento. As cotações são preliminares.

Investidores foram às compras de ações europeias nesta quinta após o BCE cortar juros e sua presidente, Christine Lagarde, destacar que os riscos para o crescimento da zona do euro continuam a tender para o lado negativo. Mais cedo, foi divulgado o CPI da região para setembro com desaceleração.

Operadores também se atentaram à divulgação de balanços corporativos. Sartorius subiu 16,8%, após a fornecedora de equipamentos laboratoriais e de remédios entregar resultado dentro das expectativas do mercado e confirmar projeção anual. E Pernod Ricard teve alta de 1,82%, após referendar projeções para o ano fiscal de 2025. Analistas do Barclays, no entanto, acreditam que as metas são inalcançáveis devido a cenário enfraquecido em grandes mercados, como o chinês. A Nestlé reverteu perdas e subiu 2,53%, mesmo após cortar projeções de vendas.

Na outra ponta, Nokia cedeu 3,03% após vendas decepcionarem e guidance ser revisado para baixo.
Em outras bolsas, o Ibex 35, de Madri, recuou 0,77%, para os 11 904,50 pontos. O FTSE MIB, de Milão, fechou em alta de 1,09%, a 35.038,73 pontos. Já o PSI 20, de Lisboa, recuou 0,51%, aos 6 715,78 pontos. As cotações são preliminares.

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta quinta-feira, 17, à medida que esforços da China para combater sua crise imobiliária foram recebidos com frustração e derrubaram ações do setor.
Principal índice acionário chinês, o Xangai Composto caiu 1,05%, a 3.169,38 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,56%, a 1.831,88 pontos.

Apenas no setor imobiliário, a Poly Developments & Holdings tombou 9,4% e a China Merchants Shekou Industrial Zone Holdings perdeu 7,2%. Em Hong Kong, o Hang Seng cedeu 1,02%, a 20.079,10 pontos, igualmente pressionado por ações de incorporadoras.

Investidores ficaram aparentemente decepcionados após autoridades de habitação da China oferecerem soluções apenas limitadas para facilitar a diminuição do estoque de moradias, em coletiva de imprensa realizada hoje em Pequim.

Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei caiu 0,69% em Tóquio, a 38.911,19 pontos, e o sul-coreano Kospi teve baixa marginal de 0,04% em Seul, a 2.609,30 pontos, mas o Taiex garantiu modesto ganho de 0,19% em Taiwan, a 23.053,84 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul hoje, com a ajuda de ações de bancos e de produtoras de minério de ferro. O S&P/ASX 200 avançou 0,86% em Sydney, a 8.355,90 pontos.