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Aluguel residencial subiu 1,06% em março

O índice acumulou uma alta de 8,48% nos 12 meses encerrados em março, ante um avanço de 8,38% nos 12 meses terminados em fevereiro.

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05 de abril de 2024
Vinicius Palermo
Aluguel residencial subiu 1,06% em março
. No Rio de Janeiro, o índice saiu de aumento de 3,63% para alta de 5,00% no período

Os aluguéis residenciais subiram 1,06% em março, após terem aumentado 1,79% em fevereiro. Os dados são do Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV). O índice acumulou uma alta de 8,48% nos 12 meses encerrados em março, ante um avanço de 8,38% nos 12 meses terminados em fevereiro.

O IVAR foi criado para medir a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais do mercado de imóveis no Brasil, com informações obtidas diretamente de contratos assinados entre locadores e locatários sob intermediação de empresas administradoras de imóveis. Até então, a FGV coletava informações de anúncios de imóveis residenciais para locação, e não os valores efetivamente negociados.

Quanto aos resultados das quatro capitais que integram o índice da FGV, o aluguel residencial em São Paulo passou de uma alta de 2,95% em fevereiro para uma elevação de 0,64% em março. No Rio de Janeiro, o índice saiu de aumento de 3,63% para alta de 5,00% no período; em Belo Horizonte, de alta de 6,41% para aumento de 3,75%; e em Porto Alegre, de recuo de 3,90% para redução de 2,08%.
No acumulado em 12 meses, os aluguéis avançaram 6,50% em São Paulo; 9,94% em Belo Horizonte; 11,29% no Rio de Janeiro; e 7,91% em Porto Alegre.

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) subiu 1,0 ponto na passagem de fevereiro para março, quarto avanço consecutivo, para 79,5 pontos, maior nível desde outubro de 2022. Em médias móveis trimestrais, o IAEmp cresceu 0,7 ponto.

“O IAEmp sobre pelo quarto mês consecutivo e mantém a trajetória favorável observada desde o final do ano passado. Essa sequência de resultados positivos sugere um primeiro semestre favorável para o mercado de trabalho, mas o patamar ainda baixo do indicador e o ritmo de recuperação não deixam imaginar que essa retomada vai ser em ritmo mais forte que do que já vem ocorrendo A continuidade desse cenário favorável no ambiente macroeconômico é fator-chave para a evolução do indicador”, avaliou Rodolpho Tobler, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

O IAEmp sugere expectativa de geração de vagas adiante, quanto maior o patamar, mais satisfatório o resultado. O indicador é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo é antecipar os rumos do mercado de trabalho no País.

Em março, quatro dos sete componentes do IAEmp contribuíram positivamente para o resultado. Os melhores desempenhos no mês foram dos itens Emprego Previsto da Indústria, com impacto de 0,6 ponto, e Tendência dos Negócios de Serviços, com 0,7 ponto. Houve impactos negativos dos itens Emprego Previsto de Serviços, com -0,4 ponto, e Situação Atual dos Negócios dos Serviços, -0,2 ponto.