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Bolsas da Europa fecham em alta com dados sólidos

Em Londres, o índice FTSE 100 subiu 0,80%, aos 8.347,35 pontos. O índice DAX, referência em Frankfurt, terminou o pregão em alta de 1,66%, a 18.181,65 pontos.

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15 de agosto de 2024
Vinicius Palermo
Bolsas da Europa fecham em alta com dados sólidos
As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única nesta quinta-feira

As bolsas europeias fecharam, majoritariamente, em alta na quinta-feira, 15, mantendo a trajetória positiva da semana após dados de crescimento do Reino Unido e uma bateria de indicadores macroeconômicos dos Estados Unidos e da China. A celebração de um feriado deixou os mercados financeiros fechados na Itália, incluindo a Bolsa de Milão.

Em Londres, o índice FTSE 100 subiu 0,80%, aos 8.347,35 pontos. O índice DAX, referência em Frankfurt, terminou o pregão em alta de 1,66%, a 18.181,65 pontos. O CAC 40, de Paris, ganhou 1,23%, encerrando em 7.423,37 pontos. As cotações são preliminares.

Os investidores assimilaram o Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido, que cresceu 0,6% no segundo trimestre ante o primeiro, em linha com as expectativas. Apenas em junho, a produção industrial britânica aumentou 0,8%, mais que o previsto

Nos EUA, vários dados ajudaram a dissipar a apreensão sobre uma desaceleração abrupta da economia, incluindo alta acima das expectativas das vendas no varejo em julho e a queda maior que a esperada dos pedidos de auxílio-desemprego. Na contramão, o ritmo da produção industrial norte-americana ficou abaixo da expectativa. Em relação à China, as vendas no varejo em julho superaram a previsão, mas a produção industrial decepcionou.

As ações da Bavarian Nordic, fabricante de vacinas, subiram 7,84% em Copenhague após a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar, na quarta-feira, a Mpox uma emergência de saúde pública de importância internacional.

A empresa anunciou na quarta que recebeu um novo pedido da autoridade de resposta a emergências de saúde da Europa (Hera, na sigla em inglês) de vacinas MVA-BN, a única para a Mpox aprovada nos EUA e na Europa. A Hera enviará 175.420 doses da vacina para doação para o Centro de Controle e Prevenção da África em resposta ao surto de Mpox que se espalha pelo continente.

Nos demais mercados, o Ibex 35, referencial de Madri, estendeu os ganhos para a quinta sessão seguida, subindo 0,27%, aos 10 753,00 pontos. As ações dos bancos CaixaBank (+3,48%), Sabadell (+3,07%) e Santander (+3,04%) se destacaram na sessão. O PSI 20, de Lisboa, teve alta de 0,23% e fechou a 6.627,04 pontos.

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única nesta quinta-feira, com ganhos em Tóquio e em Xangai após dados de crescimento animadores do Japão e números mistos de indústria e varejo da China.

O índice japonês Nikkei subiu 0,78% em Tóquio, a 36.726,64 pontos, impulsionado por ações dos setores automotivo e financeiro. O Produto Interno Bruto (PIB) do Japão cresceu 0,8% no trimestre até junho ante os três meses anteriores, superando previsão de alta de 0,6% e revertendo contração do trimestre até março. Em base anualizada, a economia japonesa mostrou expansão de 3,1% no período.

Na China continental, o Xangai Composto avançou 0,94%, a 2 877,36 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve alta de 0,82%, a 1.553,55 pontos. Na comparação anual de julho, as vendas no varejo chinês subiram 2,7%, superando levemente as expectativas, enquanto a produção industrial aumentou 5,1%, menos do que se previa.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng encerrou o pregão praticamente estável, com baixa marginal de 0,02%, a 17.109,14 pontos, e o Taiex caiu 0,60% em Taiwan, a 21.895,17 pontos. Na Coreia do Sul, não houve negócios nesta quinta em função de um feriado.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul, graças ao bom desempenho de ações de bancos e ligadas a consumo, que se sobrepôs à queda de mineradoras e petrolíferas. O S&P/ASX 200 avançou 0,19% em Sydney, a 7.865,50 pontos.

Investidores na Ásia e do Pacífico também digeriram os últimos números da inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA, que vieram quase todos em linha com o esperado e mantiveram livre o caminho para que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) corte juros nos próximos meses, ainda que em ritmo mais comedido.