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Tarcísio e Nunes falam em parcerias com o Planalto

Tarcísio de Freitas disse que o financiamento das obras é um passo importante e disse que a parceria vinda do governo federal é fundamental.

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29 de novembro de 2024
Vinicius Palermo
Tarcísio e Nunes falam em parcerias com o Planalto
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, durante cerimônia para assinatura de contratos de financiamento do BNDES para infraestrutura e mobilidade urbana de São Paulo. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), adversários do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, falaram nesta sexta-feira, 29, em solenidade no Palácio do Planalto sobre parcerias com o governo federal. Eles discursaram em solenidade para anunciar recurso do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para obras em São Paulo.

Tarcísio de Freitas disse que o financiamento das obras é um passo importante e disse que a parceria vinda do governo federal é fundamental.

Entre as considerações feitas por Tarcísio sobre os projetos, lembrou que o Rodoanel é uma demanda de longa data. “Uma obra que é uma aspiração antiga de São Paulo”, disse. Segundo o governador, será possível abrir o Rodoanel em 2025.

Sobre as obras no sistema metroferroviário, Tarcísio afirmou que está se abrindo uma “nova era” para o modal. “Em breve, tenho certeza, estaremos aqui para fechar a parceria para a Linha 4. Para a linha 5. Para celebrar o túnel Santos-Guarujá. Para as obras públicas da Linha 2”, disse.

Por fim, o governador destacou o papel do BNDES “que sempre foi e sempre será vetor do desenvolvimento”.  Ele também elogiou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o conjunto de obras do governo Lula.

Nunes afirmou que o País está em uma nova etapa em conceitos de gestão pública. “Esse trabalho de busca conjunta por financiamento com o governo federal é super importante”, afirmou

O prefeito disse também que, ao serem reunidos em um mesmo evento as gestões municipal, estadual e federal, a solenidade desta sexta-feira, 29, foi um “sinal importante para o País”.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, mencionou na frente do governador de São Paulo, os supostos planos descobertos pela Polícia Federal para matar o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro do Supremo Tribunal Alexandre de Moraes e evitar a posse do petista. Tarcísio é um dos principais apoiadores de Jair Bolsonaro, que foi indiciado na investigação sobre os planos de golpe. A Polícia Federal afirma que o ex-presidente sabia sobre os planos de assassinato.

“O senhor Lula mostra, mais do que nunca, a figura de um estadista que não se abala um milímetro mesmo com todas as informações e notícias que vieram à tona daqueles que tramaram um golpe de Estado. Chegaram a tramar algo que ninguém nesse salão ou no País imaginava, que alguém teria coragem de tramar a captura, o sequestro, a morte de um ministro do Supremo Tribunal Federal, de um presidente da República eleito e de um vice-presidente da República eleito”, declarou o ministro da Casa Civil.

O trecho em que Costa afirma que “ninguém nesse salão imaginava” é uma forma de deixar claro que ele não acusa Tarcísio de ter algo a ver com a história.

O governador de São Paulo, assim como o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), estavam na mesma solenidade.