A Stellantis cortou suas projeções de desempenho para este ano, citando a deterioração do setor automotivo e crescente concorrência. A empresa, que reúne marcas como Fiat, Peugeot, Citroën e Chrysler, disse prever agora margem de lucro operacional ajustada de 5,5% a 7% em 2024, ante expectativa anterior de avanço de dois dígitos, segundo comunicado divulgado nesta segunda-feira, 30.
Além disso, a Stellantis espera que seu fluxo de caixa fique negativo em 5 bilhões a 10 bilhões de euros este ano. Antes, o guidance era de resultado positivo.
O alerta da Stellantis veio após a alemã Volkswagen reduzir suas expectativas de vendas e rentabilidade para este ano, na última sexta-feira.
A Stellantis N.V. reviu as suas orientações financeiras para 2024, refletindo suas decisões de aumentar significativamente as ações de correção dos problemas de desempenho na América do Norte, bem como a deterioração da dinâmica global da indústria.
A empresa acelerou a sua normalização planejada dos níveis de inventário nos EUA, visando não mais do que 330.000 unidades de inventário de revendedores até ao final do ano de 2024, a partir de um objetivo de calendário anterior do primeiro trimestre de 2025.
As ações incluem reduções nos envios para a América do Norte de mais de 200.000 veículos no segundo semestre de 2024 (acima da orientação anterior de 100.000), em comparação com o período do ano anterior, um aumento dos incentivos para veículos do ano modelo 2024 e mais antigos e iniciativas de melhoria da produtividade que abrangem ajustes de custos e capacidade.
A deterioração do cenário da indústria global reflete uma previsão de mercado para 2024 mais baixa do que no início do período, enquanto a dinâmica da concorrência se intensificou devido ao aumento da oferta da indústria e ao aumento da concorrência chinesa.
A margem de receita operacional ajustada (“AOI”) – deverá ficar entre 5,5% e 7,0% para o período do ano fiscal de 2024, abaixo dos “dois dígitos” anteriores. Cerca de dois terços da redução da margem AOI é impulsionada por ações corretivas na América do Norte. Outros fatores que contribuíram para esta redução incluem um desempenho de vendas inferior ao esperado no segundo semestre do ano na maioria das regiões.
O Fiat Fastback, que chegou no mercado brasileiro em 2022, se tornou um sucesso da marca, ultrapassando as 100 mil unidades produzidas neste mês de setembro.
Desenvolvido e fabricado no Polo Automotivo Stellantis Betim (MG), o Fastback foi responsável por inaugurar uma nova categoria dos B-SUVs: a de SUV Coupé. Além disso, ele também é o modelo mais completo dentro da linha de carros de passeio da marca.
O Fastback é o segundo SUV da Fiat a ser produzido no Brasil e, junto com o Pulse, tem fortalecido a presença da marca em um dos segmentos que mais crescem no país. No último mês, a Fiat conquistou a terceira posição no disputado mercado de SUVs, com 7.962 unidades emplacadas e uma participação de 9,9%. O Fastback, por sua vez, registrou mais de 4.408 unidades vendidas em agosto, um dos melhores desempenhos desde o lançamento. Além do Brasil, atualmente o modelo é exportado para 14 países.
O Fastback combina as melhores qualidades de um SUV, como porte robusto e altura elevada em relação ao solo, com a elegância de um coupé. Disponível em cinco versões – Fastback Turbo 200 AT, Audace T200 AT, Impetus T200 AT, Limited Edition Powered by Abarth T270 AT e Abarth – o modelo atende aos desejos dos consumidores de SUVs, oferecendo o maior porta-malas da categoria, amplo espaço interno e uma das maiores alturas em relação ao solo, além de uma posição de dirigir elevada. Seu visual distinto, inspirado no renomado design italiano, reforça ainda mais a sofisticação do veículo.