Economia
Variações

Preço médio do QAV terá aumento de 2%

Apesar disso, no ano de 2024, ainda há uma redução acumulada de 14,7%, o que representa decréscimo de R$ 0,60 por litro

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01 de novembro de 2024
Vinicius Palermo
Preço médio do QAV terá aumento de 2%
A Petrobras comercializa o QAV produzido em suas refinarias ou importado apenas para distribuidoras

A Petrobras informou que, a partir desta sexta-feira, dia 1º, vai reajustar em 2% ou R$ 0,07 o preço médio do Querosene de Aviação (QAV) vendido a distribuidoras. Isso corresponde a um acréscimo aproximado de R$ 0,07 por litro vendido do combustível.

Apesar disso, no ano de 2024, ainda há uma redução acumulada de 14,7%, o que representa decréscimo de R$ 0,60 por litro em relação ao preço que era praticado em dezembro de 2023. Comparando com dezembro de 2022, informou a estatal, a redução acumulada é de 31,4% ou R$ 1,60 por litro.

Essa diminuição é resultado de seis reduções de preço e cinco aumentos no ano, sempre anunciados no primeiro dia do mês, como de praxe para este tipo de combustível. Outros produtos, como diesel e gasolina, são reajustados de forma esporádica, sem periodicidade.

A Petrobras comercializa o QAV produzido em suas refinarias ou importado apenas para distribuidoras, que por sua vez transportam e comercializam os produtos para as empresas de transporte aéreo e outros consumidores finais nos aeroportos, ou para os revendedores. Essas distribuidoras e revendedores são os responsáveis pelas instalações nos aeroportos e pelos serviços de abastecimento.

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em setembro deste ano, a produção de petróleo e gás natural no pré-sal foi de 3,681 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), maior volume já registrado. Também foi recorde a participação do pré-sal na produção nacional, chegando a 81,2% do total.

No mês, a produção total de petróleo e gás no país, somando todos os ambientes, foi de 4,539 milhões de boe/d.

Segundo a ANP, a produção de gás natural foi de 169,92 milhões de metros cúbicos por dia (m³/dia), também se configurando como recorde. Trata-se de um aumento de 6,4% se comparada a agosto de 2024 e de 7,6% em relação a setembro de 2023.

Já a produção de petróleo nacional totalizou 3,470 milhões de barris por dia (bbl/d), um aumento de 3,9% na comparação com o mês anterior e uma redução de 5,5% em relação ao mesmo mês de 2023.

O volume de 3,681 milhões de boe/d produzido no pré-sal representou aumento de 6,3% com relação ao mês anterior e de 2,4% se comparado a setembro de 2023. Desse total, foram 2,864 milhões de bbl/d de petróleo e 129,90 milhões de m³/d de gás natural. A produção foi realizada por meio de 153 poços.

Em setembro, o aproveitamento de gás natural foi de 97,9%. Foram disponibilizados ao mercado 56,87 milhões de m³/d e a queima foi de 3,63 milhões de m³/d. Houve aumento de 0,6% na queima, em relação ao mês anterior, e de 8,3% na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo a ANP. 

No mês, os campos marítimos produziram 97,6% do petróleo e 83,6% do gás natural. Os campos operados pela Petrobras, sozinha ou em consórcio com outras empresas, foram responsáveis por 90,54% do total produzido. A produção teve origem em 6.428 poços, sendo 495 marítimos e 5.933 terrestres.

No mês de setembro, o Campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, foi o maior produtor, registrando 850,91 mil bbl/d de petróleo e 43,59 milhões de m³/d de gás natural. Já a instalação com maior produção foi a FPSO Guanabara, na jazida compartilhada de Mero, com 182.028 bbl/d de petróleo e 11,95 milhões de m³/d de gás.