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Bolsas da Europa fecham sem direção única à espera de eleição dos EUA

O FTSE 100, de Londres, recuou 0,14%, aos 8.172,39 pontos. O CAC 40, de Paris, subiu 0,48%, encerrando em 7.407,15 pontos.

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06 de novembro de 2024
Vinicius Palermo
Bolsas da Europa fecham sem direção única à espera de eleição dos EUA
As bolsas da Europa não apresentaram direcionamento único nesta terça, enquanto o mercado aguarda os resultados de uma acirrada eleição nos Estados Unidos.

As bolsas da Europa fecharam sem direção única nesta terça-feira, 5, em nova sessão marcada por alta dos juros, enquanto operadores se preparam para a eleição dos Estados Unidos. Investidores também analisaram, ao longo do dia, os índices dos gerentes de compra (PMIs, na sigla em inglês) de serviços ao redor do globo.

O FTSE 100, de Londres, recuou 0,14%, aos 8.172,39 pontos. O CAC 40, de Paris, subiu 0,48%, encerrando em 7.407,15 pontos. O DAX, referência em Frankfurt, teve ganhos de 0,55%, a 19.253,44 pontos. As cotações são preliminares.

As bolsas da Europa não apresentaram direcionamento único nesta terça, enquanto o mercado aguarda os resultados de uma acirrada eleição nos Estados Unidos. Para além do pleito presidencial, o mercado monitora a composição do Congresso americano e como isso pode impactar as políticas tributária e fiscal.

Também ficou em foco nesta terça a divulgação de PMIs de serviços da China, do Reino Unido e dos EUA (ISM e S&P Global). Os dados devem entrar nas discussões sobre as condições da economia pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), que divulgam decisões de juros na quinta-feira.

No noticiário corporativo, Hugo Boss recuou 4,81% após apontar declínio no luco diante da desaceleração no mercado asiático por conta da fraqueza econômica da China. E Schroders teve queda de 13,42% depois de reportar fluxo abaixo do esperado e afirmar que espera mais resgates no quarto trimestre.

Em outras bolsas, o Ibex 35, de Madri, subiu 0,29%, para os 11.839,20 pontos. O FTSE MIB, de Milão, fechou em queda de 0,20%, a 34.472,06 pontos. Já o PSI 20, de Lisboa, recuou 0,55%, aos 6 548,59 pontos. As cotações são preliminares.

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira, 5, após indícios de que o setor de serviços chinês está se recuperando após medidas de estímulo de Pequim.

Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 2,32%, a 3 386,99 pontos, atingindo o maior patamar em quase um mês, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 3,20%, a 2.047,77 pontos, com ganhos liderados por ações financeiras e de software

Pesquisa da S&P Global/Caixin mostrou que o PMI de serviços chinês aumentou para 52 em outubro, bem acima da previsão e indicando que o segmento está se expandindo em ritmo mais forte.

Desde setembro, a China vem implementando uma agressiva série de medidas, na tentativa de impulsionar a segunda maior economia do mundo. No fim desta semana, espera-se que legisladores chineses endossem planos de incentivo fiscal.

Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei teve alta de 1,11% em Tóquio, a 38.474,90 pontos, na volta de um feriado, enquanto o Hang Seng avançou 2,14% em Hong Kong, a 21.006,97 pontos, e o Taiex subiu 0,62% em Taiwan, a 23.106,79 pontos.

Na contramão, o sul-coreano Kospi caiu 0,47% em Seul, a 2.576,88 pontos, pressionado por ações ligadas a baterias.

Investidores na região asiática também aguardavam a eleição presidencial dos EUA da terça-feira, que promete ser acirrada, e decisão de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que será conhecida na quinta-feira, 7.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho nesta terça, após o banco central local mais uma vez deixar seu juro básico inalterado. O S&P/ASX 200 caiu 0,40% em Sydney, a 8.131,80 pontos, sob o peso de ações de grandes bancos.